O Emprego de Empresas Militares Privadas pelos Estados Unidos da América durante a Global War on Terror
As Empresas Militares Privadas tiveram sua proliferação após o fim da Guerra Fria. Sua expansão e consolidação ocorreu após os Estados Unidos da América iniciarem a Global War on Terror. Motivados pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, os norte-americanos lançaram-se no combate...
Main Author: | Simi, Diego Antonio Zborowski |
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Other Authors: | Condé, Leonardo Pires |
Format: | Monografia |
Language: | pt_BR |
Published: |
2022
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Subjects: | |
Online Access: |
http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/10150 |
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Summary: |
As Empresas Militares Privadas tiveram sua proliferação após o fim da
Guerra Fria. Sua expansão e consolidação ocorreu após os Estados Unidos da
América iniciarem a Global War on Terror. Motivados pelos atentados terroristas de
11 de setembro de 2001, os norte-americanos lançaram-se no combate ao
terrorismo, principalmente no Iraque e no Afeganistão. A invasão desses países, pela
maior potência militar do globo, foi acompanhada de perto por essas empresas. Os
conflitos modernos são caracterizados pela grande diversidade de atores envolvidos.
Esses atores, estatais e não estatais, fazem uso da força em prol de seus objetivos
e dos organismos para os quais estão prestando serviços. Empresas Militares
Privadas como Blackwater, DynaCorp, Triple Canopy, Aegis Defense Services,
Erinys e Armor Group são algumas das empresas de renome no cenário global e que
prestaram serviços operacionais e logísticos para os Estados Unidos da América.
Essas empresas são atores não estatais, contratadas por uma série de organizações
internacionais e, até mesmo, governos legítimos. Publicitam abertamente as suas
atividades e visam o lucro empresarial e não o lucro individual. As Empresas Militares
Privadas possuem capacidades que as colocam no centro do debate que passa,
necessariamente, pela privatização de uma das funções de Estado. Sendo o aspecto
de destaque o receio desse deixar de ser o detentor do monopólio do uso da força,
com todas as implicações que esta consideração poderá representar ao nível das
Relações Internacionais. Este estudo pretende identificar as vantagens e
desvantagens do emprego das Empresas Militares Privadas em conflitos armados,
particularmente, os relacionados a Global War on Terror, e a experiência norte americana no Iraque e no Afeganistão. Busca-se, dessa forma, identificar as formas
de atuação das Empresas Militares Privadas, aspectos relacionados a questões do
direito internacional e suas perspectivas de evolução. O trabalho será concluído por
meio da apresentação das vantagens e desvantagens do emprego de Empresas
Militares Privadas em conflitos onde ocorre o uso da força. Por fim serão sugeridas
propostas para futuros estudos acerca do fenômeno dessas empresas e das
conclusões do presente trabalho. _________________________________________________________________________________________________________ RESUMEN Las Compañías Militares Privadas (CMP) tuvieron su proliferación después
del final de la Guerra Fría. Su expansión y consolidación se produjo después de que
los Estados Unidos de América iniciaran la Guerra Global Contra el Terrorismo.
Motivados por los ataques terroristas del 11 de septiembre de 2001, los
estadounidenses se lanzaron a la lucha contra el terrorismo, principalmente en Irak y
Afganistán. La invasión de estos países, por parte de la mayor potencia militar del
mundo, fue seguida de cerca por las CMP. Los conflictos modernos se caracterizan
por la gran diversidad de actores involucrados. Estos actores, tanto estatales como no
estatales, utilizan la fuerza para promover sus objetivos y los organismos a los que
prestan servicios. Compañías militares privadas como Blackwater, DynaCorp, Triple
Canopy, Aegis Defense Services, Erinys y Armor Group son algunas de las compañías
de renombre en el escenario global que brindaron servicios operativos y logísticos a
los Estados Unidos de América. Estas empresas son actores no estatales, contratadas
por una variedad de organizaciones internacionales e incluso gobiernos legítimos.
Publican abiertamente sus actividades y tienen como objetivo el beneficio empresarial
más que el beneficio individual. Las CMP tienen capacidades que los colocan en el
centro del debate que necesariamente implica la privatización de una de las funciones
del Estado. El aspecto principal es el temor a que ya no sea el titular del monopolio
del uso de la fuerza, con todas las implicaciones que esta consideración puede
representar a nivel de Relaciones Internacionales. Este estudio tiene como objetivo
identificar las ventajas y desventajas del uso de CMP en conflictos armados,
particularmente aquellos relacionados con la GWOT, y la experiencia norteamericana
en Irak y Afganistán. De esta forma, se busca identificar las formas de actuación de
las CMP, aspectos relacionados con temas de derecho internacional y sus
perspectivas de evolución. El trabajo se completará presentando las ventajas y
desventajas de utilizar CMP en conflictos donde ocurre el uso de la fuerza. Finalmente,
se propondrán propuestas de estudios futuros sobre el fenómeno de las CMP y las
conclusiones de este trabajo. |
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