A Defesa Antiaérea na proteção de Estruturas Estratégicas Nucleares brasileiras
O sistema internacional contemporâneo marcado pelo esgotamento da ordem existente no pós Guerra Fria, tem se apresentado com um novo e crescente processo de reestruturação das relações de poder entre Estados. Assim, um novo horizonte vem se apresentado, com a coexistência das tradicionais pote...
Main Author: | Paiva, Alexandre Duarte de |
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Other Authors: | Gomes, Fernando Luiz Velasco |
Format: | Outro |
Language: | pt_BR |
Published: |
2023
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Subjects: | |
Online Access: |
http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/11316 |
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Summary: |
O sistema internacional contemporâneo marcado pelo esgotamento da ordem
existente no pós Guerra Fria, tem se apresentado com um novo e crescente processo
de reestruturação das relações de poder entre Estados. Assim, um novo horizonte
vem se apresentado, com a coexistência das tradicionais potencias com os países
emergentes, trazendo novos desafios para a Defesa. O Brasil, com seu território de
dimensões continentais, apresentando grande quantidade de recursos naturais,
biodiversidade ímpar, destacada posição mundial na produção de alimentos e
principalmente uma população de aproximadamente 210 milhões de habitantes,
possui diversas infraestruturas críticas, dentre elas as de energia (hidroelétricas,
termoelétricas, nucleares, eólicas e suas linhas de transmissão), que possuem
dimensão estratégica, pois desempenham papel essencial tanto para a segurança e
soberania nacionais, como para a integração e o desenvolvimento econômico
sustentável. Neste contexto, as estruturas estratégicas de energia nuclear se
destacam pela importância estratégica, bem como a sensibilidade e grande risco de
segurança que elas se inserem. O Brasil atualmente possui dois tipos de estruturas
estratégicas nucleares, a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA),
composta pelas Usinas Termonucleares Angra I, II e futuramente III, todas no
município de Angra dos Reis/ RJ e as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) no
município de Resende/RJ. A Artilharia Antiaérea busca atuar no teatro de
operações/área de operações e no território nacional, proporcionando a proteção de
tropas e estruturas contra todos os tipos de ameaças aéreas modernas. Sendo assim,
a segurança das instalações nucleares, em todos os sentidos, se mostra
extremamente importante para qualquer país que use esta tecnologia e a Defesa
Antiaérea entra como uma das muitas faces desta segurança. Neste sentido, levando-se em consideração as estruturas estratégicas críticas nucleares existentes, as
necessidades frente a possíveis ameaças aéreas e a complexa doutrina de antiaérea,
este trabalho pretende verificar a importância da defesa antiaérea na proteção de
estruturas estratégicas nucleares. |
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