As principais ameaças à soberania brasileira na região amazônica no cenário geopolítico ambiental atual

A partir da Conferência de Estocolmo em 1972, as questões ambientais entraram oficialmente na pauta de debate internacional. Na ocasião, cresceram as divergências entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento, principalmente em assuntos que envolvem os limites da exploração do meio ambiente...

Full description

Main Author: Caon, Gustavo Muniz
Other Authors: Almeida, Eduado Lemos Pereira de
Format: Monografia
Language: pt_BR
Published: 2021
Subjects:
Online Access: http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/8853
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Summary: A partir da Conferência de Estocolmo em 1972, as questões ambientais entraram oficialmente na pauta de debate internacional. Na ocasião, cresceram as divergências entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento, principalmente em assuntos que envolvem os limites da exploração do meio ambiente. Assim, ganhou força a narrativa do globalismo ecológico, que defende a supranacionalidade ambiental, ou seja, que os assuntos relacionados a natureza extrapolem as decisões nacionais. O Brasil, possuidor da maior floresta tropical do mundo, se vê diretamente atingido por esse discurso, uma vez que é possuidor de área verde com imensas riquezas naturais como a água, os minérios e a biodiversidade. Com a finalidade de defender sua soberania contra a ameaça globalista, o país dispõe de legislação protetiva que destina prioridade para defesa e para a integração da Amazônia brasileira. Além disso, dispõe de Forças Armadas desdobradas em toda a região, especialmente do Exército Brasileiro, instituição com forte presença e capilaridade na Amazônia Legal. Isto posto, o presente estudo teve como objetivo apresentar as principais ameaças à soberania brasileira em face à agenda ambiental globalista existente no cenário atual. Foi baseado em pesquisa bibliográfica e em publicações sobre os assuntos relacionados ao tema. O resultado do estudo mostrou que o Brasil, atento ao cenário internacional e alinhado com o pensamento geopolítico dos principais pensadores brasileiros, encontra-se no caminho certo para o enfrentamento da ameaça globalista ecológica, o que fica evidenciado pelas ações estratégicas adotadas pelo país e pelas suas instituições de Defesa. ______________________________________________________________________________________________ RESUMEN Desde la Conferencia de Estocolmo en 1972, los temas ambientales ingresaron oficialmente en la agenda del debate internacional. Allí, las divergencias entre los países desarrollados y en desarrollo crecieron, principalmente en asuntos que involucran los límites de la explotación del medio ambiente. Así, la narrativa del globalismo ecológico, que defiende la supranacionalidad ambiental, ganó fuerza; es decir, que los temas relacionados con la naturaleza van más allá de las decisiones nacionales. Brasil, poseedor del bosque tropical más grande del mundo, se ve directamente afectado por este discurso, ya que es poseedor de un área verde con inmensos recursos naturales, como agua, minerales y biodiversidad. Con la finalidad de defender su soberanía contra la amenaza globalista, el país cuenta con una legislación protectora que prioriza la defensa y la integración de la Amazonía brasileña. Además, dispone de Fuerzas Armadas desplegadas en toda la región, especialmente del Ejército Brasileño, institución con una fuerte presencia y capilaridad en la Amazonía Legal. Dicho esto, el presente estudio tuvo como objetivo presentar las principales amenazas a la soberanía brasileña frente a la agenda ambiental globalista existente en el escenario actual. Se basó en investigaciones bibliográficas y publicaciones sobre temas relacionados con el tema. El resultado del estudio mostró que Brasil, consciente del escenario internacional y alineado con el pensamiento geopolítico de los principales pensadores brasileños, se encuentra en el camino correcto para enfrentar la amenaza ecológica globalista, que es evidenciado por las acciones estratégicas adoptadas por el país y sus Instituciones de defensa. Palabras-clave: Medio ambiente, Globalismo, Soberanía