Prevalência do aleitamento materno nas capitais brasileiras
OBJETIVO: Estimar a prevalência do aleitamento materno e do aleitamento exclusivo para as capitais brasileiras, para as grandes regiões e para o Brasil, nas idades de 30, 120 e 180 dias, preconizadas por consenso entre especialistas para unificar as estatísticas. MÉTODOS: Procedeu-se a reanálise dos...
Main Authors: | Sena, Maria Cristina Ferreira, Silva, Eduardo Freitas da, Pereira, Maurício Gomes |
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Format: | Artigo |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Médica Brasileira
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/27020 https://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302007000600020 |
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OBJETIVO: Estimar a prevalência do aleitamento materno e do aleitamento exclusivo para as capitais brasileiras, para as grandes regiões e para o Brasil, nas idades de 30, 120 e 180 dias, preconizadas por consenso entre especialistas para unificar as estatísticas. MÉTODOS: Procedeu-se a reanálise dos dados do inquérito populacional de aleitamento materno realizado em 25 capitais e no Distrito Federal, em 16 de outubro de 1999, Dia Nacional de Vacinação Infantil. A amostra probabilística do presente estudo refere-se a 10.778 crianças distribuídas nas idades mencionadas. As prevalências por ponto e por intervalo (intervalo de confiança de 95%) foram determinadas para as capitais e então extrapoladas para as regiões brasileiras e para o Brasil. Utilizou-se a análise de regressão com o programa estatístico SAS. RESULTADOS: As prevalências estimadas de aleitamento materno para o Brasil foram aos 30, 120 e 180 dias, respectivamente, 87,3% (86,8 - 87,7), 77,5% (77,1 - 78,0) e 68,6% (68,2 - 69,1) e, do aleitamento materno exclusivo, nas mesmas idades, 47,5% (46,4 - 48,5), 17,7% (17,2 - 18,3) e 7,7% (7,2 - 8,2). Nas capitais, a variação da freqüência do aleitamento materno exclusivo aos 30 dias foi ampla, oscilando entre 73,4% (Fortaleza) e 25,2% (Cuiabá). Aos 180 dias de vida, as taxas alternaram de 16,9%, em Belém a 2,8%, em Cuiabá. CONCLUSÃO: No primeiro semestre de vida houve redução moderada da prevalência do aleitamento materno e queda acentuada da prevalência do aleitamento materno exclusivo. Foram observadas diferenças importantes na freqüência do aleitamento materno exclusivo entre as capitais pesquisadas. |
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