Há equivalência entre a temperatura da membrana timpânica e a temperatura retal em ovinos Santa Inês normotérmicos?

A utilização do termômetro de raios infravermelhos para a aferição da temperatura timpânica em animais tem se tornado uma alternativa prática na clínica veterinária. Em ovinos, a mensuração da temperatura timpânica não foi suficientemente comparada com a aferição da temperatura retal. Este estudo av...

Full description

Main Authors: Del Campo, Claudia, Boere, Vanner
Format: Artigo
Language: Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2017
Subjects:
Online Access: http://repositorio.unb.br/handle/10482/27295
https://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782008000600048
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Summary: A utilização do termômetro de raios infravermelhos para a aferição da temperatura timpânica em animais tem se tornado uma alternativa prática na clínica veterinária. Em ovinos, a mensuração da temperatura timpânica não foi suficientemente comparada com a aferição da temperatura retal. Este estudo avaliou a equivalência entre a temperatura timpânica e a temperatura retal em 16 ovinos da raça Santa Inês. Durante a coleta de dados, a temperatura e a umidade relativa do ar foram monitoradas e não houve correlação entre estas e a temperatura corporal. A análise da equivalência, pelo método da diferença entre as temperaturas, resultou em temperaturas timpânicas mais baixas (entre 35 e 36,9°C, para ambos os ouvidos) que a temperatura retal (entre 39 e 38°C). Os limites de concordância das comparações entre a temperatura retal e as temperaturas timpânicas foram acima do valor pré-estabelecido. A localização anatômica dos locais aferidos e o tipo de termômetro contribuíram para as diferenças de temperatura. A temperatura retal e a temperatura timpânica foram independentes, sugerindo não haver equivalência entre ambas.