Nutritional adaptations of native plants of the cerrado biome in acid soils

Os solos do bioma cerrado, na maioria oxisols e entisols, são ácidos e distróficos, e apresentam baixa disponibilidade de nutrientes. Estes solos não são muito diferentes dos solos da região amazônica. Entretanto, as formas abertas de vegetação do cerrado com baixa biomassa de seus diferentes compon...

Full description

Main Author: Haridasan, Mundayatan
Format: Artigo
Language: English
Published: Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal 2017
Subjects:
Online Access: http://repositorio.unb.br/handle/10482/27381
https://dx.doi.org/10.1590/S1677-04202008000300003
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Summary: Os solos do bioma cerrado, na maioria oxisols e entisols, são ácidos e distróficos, e apresentam baixa disponibilidade de nutrientes. Estes solos não são muito diferentes dos solos da região amazônica. Entretanto, as formas abertas de vegetação do cerrado com baixa biomassa de seus diferentes componentes são deficientes em nutrientes em nível do ecossistema ao contrário das florestas amazônicas que possuem uma maior reserva de nutrientes na sua biomassa vegetal. As plantas cultivadas são susceptíveis a toxicidade de alumínio e manganês nos solos do cerrado independente da deficiência de nutrientes e não crescem bem na ausência de calagem e adubação. Entretanto, os conceitos de deficiência de nutrientes e toxicidade, bem estabelecidos na agricultura, não devem ser estendidos às plantas nativas em ecossistemas naturais, indiscriminadamente. As inúmeras espécies das plantas nativas que ocorrem no bioma são resistentes ou tolerantes às condições edáficas consideradas desfavoráveis às plantas cultivadas, mas sua distribuição, freqüência nas comunidades nativas, crescimento e produtividade são determinados pela disponibilidade de nutrientes, regime hídrico do solo e outros fatores edáficos. As espécies crescendo em solos ácidos são tolerantes ou resistentes ao alumínio por que sua capacidade de absorção de nutrientes essenciais, crescimento e reprodução não são prejudicados por altas concentrações de alumínio no solo. Muitas espécies comuns do cerrado, em vez de excluir, absorvem grandes quantidades deste elemento e transportam para folhas e acumulam em diferentes tecidos incluindo folhas e sementes e alguns não sobrevivem na ausência do alumínio trocável apesar de não ter comprovado nenhum papel deste elemento no metabolismo das plantas.