Consenso da Sociedade Brasileira de Reumatologia 2011 para o diagnóstico e avaliação inicial da artrite reumatoide
OBJETIVO: Elaborar recomendações para o manejo da artrite reumatoide (AR) no Brasil, com enfoque no diagnóstico e na avaliação inicial da doença. MÉTODO: Revisão da literatura e opinião de especialistas membros da Comissão de AR da Sociedade Brasileira de Reumatologia. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Foram...
Main Authors: | Mota, Licia Maria Henrique da, Cruz, Bóris Afonso, Brenol, Claiton Viegas, Pereira, Ivânio Alves, Rezende-Fronza, Lucila Stange, Bertolo, Manoel Barros, Freitas, Max Victor Carioca de, Silva, Nilzio Antônio da, Louzada Júnior, Paulo, Giorgi, Rina Dalva Neubarth, Lima, Rodrigo Aires Corrêa, Pinheiro, Geraldo da Rocha Castelar |
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Format: | Artigo |
Language: | Portuguese English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Reumatologia
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/28142 https://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042011000300002 |
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Summary: |
OBJETIVO: Elaborar recomendações para o manejo da artrite reumatoide (AR) no Brasil, com enfoque no diagnóstico e na avaliação inicial da doença. MÉTODO: Revisão da literatura e opinião de especialistas membros da Comissão de AR da Sociedade Brasileira de Reumatologia. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Foram estabelecidas 10 recomendações: 1) O diagnóstico da AR deve ser estabelecido considerando-se achados clínicos e exames complementares; 2) Deve-se dedicar especial atenção ao diagnóstico diferencial dos casos de artrite; 3) O fator reumatoide (FR) é um teste diagnóstico importante, porém com sensibilidade e especificidade limitadas, sobretudo na AR inicial; 4) O anti-CCP (teste para anticorpos antipeptídeos citrulinados cíclicos) é um marcador com sensibilidade semelhante a do FR, mas com especificidade superior, sobretudo na fase inicial da doença; 5) Embora inespecíficas, provas de atividade inflamatória devem ser solicitadas a pacientes com suspeita clínica de AR; 6) A radiografia convencional deve ser empregada para avaliação de diagnóstico e prognóstico da doença. Quando necessário e disponível, a ultrassonografia e a ressonância magnética podem ser utilizadas; 7) Podem-se utilizar critérios de classificação de AR (ACR/EULAR 2010), embora ainda não validados, como um guia para auxiliar no diagnóstico de pacientes com artrite inicial; 8) Deve-se utilizar um dos índices compostos para avaliação de atividade de doença; 9) Recomenda-se a utilização regular de ao menos um instrumento de avaliação da capacidade funcional; 10) Deve-se verificar, na avaliação inicial da doença, a presença ou não de fatores de pior prognóstico, como o acometimento poliarticular, FR e/ou anti-CCP em títulos elevados e erosão articular precoce. |
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