Occurrence of synanthropic triatomines (Hemiptera: Reduviidae) in the Federal District of Brazil
INTRODUÇÃO: As espécies de triatomíneos registradas pela vigilância entomológica da doença de Chagas no Distrito Federal (DF), Brasil, são Panstrongylus megistus, Panstrongylus geniculatus, Panstrongylus diasi, Rhodnius neglectus, Triatoma pseudomaculata e Triatoma sordida. Nosso objetivo foi analis...
Main Authors: | Maeda, Maicon Hitoshi, Knox, Monique Britto, Gonçalves, Rodrigo Gurgel |
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Format: | Artigo |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/28291 https://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822012000100014 |
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Summary: |
INTRODUÇÃO: As espécies de triatomíneos registradas pela vigilância entomológica da doença de Chagas no Distrito Federal (DF), Brasil, são Panstrongylus megistus, Panstrongylus geniculatus, Panstrongylus diasi, Rhodnius neglectus, Triatoma pseudomaculata e Triatoma sordida. Nosso objetivo foi analisar a ocorrência espacial e temporal das espécies de triatomíneos coletadas no DF, assim como seus índices de infecção natural por tripanosomatídeos. MÉTODOS: Os triatomíneos foram registrados pela Secretaria de Saúde do DF, entre 2002 e 2010, em 20 regiões administrativas. Esta análise retrospectiva considerou o número de adultos e ninfas coletados e infectados de cada espécie no intra e peridomicílio. RESULTADOS: Ao todo, foram coletados 754 triatomíneos em 252 unidades domiciliares notificadas. Panstrongylus megistus foi a espécie mais frequente (65%), seguida de T. pseudomaculata (14%). Dos 309 triatomíneos examinados, somente 3 (1%) espécimes de P. megistus estavam infectados por flagelados morfologicamente similares a Trypanosoma cruzi. A ocorrência espacial mostrou que houve maior diversidade de triatomíneos e maior frequência de T. sordida em áreas rurais. Além disso, houve predominância de P. megistus nas áreas urbanas. O número de registros de P. megistus no período chuvoso foi duas vezes maior que no período seco, sendo o maior número de coletas observado no mês de novembro. CONCLUSÕES: A presença de espécimes de P. megistus infectados por tripanosomatídeos em domicílios evidencia o potencial risco de infecção humana no DF. Dessa forma, é fundamental que continue a vigilância entomológica, intensificando-a no período chuvoso e nas regiões onde há maior ocorrência. |
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