Avaliação de 67 casos de protrusão da glândula da terceira pálpebra em cães (2005-2010)

Avaliaram-se 67 casos de protrusão da glândula da terceira pálpebra (cherry eye) em cães entre 2005 e 2010. Foram analisados a incidência da doença por gênero, a raça, a idade, o acometimento uni ou bilateral e a eficácia da técnica de Morgan pocket no reposicionamento da glândula. A protrusão da gl...

Full description

Main Authors: Peixoto, Rômulo Vitelli Rocha, Galera, Paula Diniz
Format: Artigo
Language: Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária 2017
Subjects:
Online Access: http://repositorio.unb.br/handle/10482/28376
https://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352012000500010
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Summary: Avaliaram-se 67 casos de protrusão da glândula da terceira pálpebra (cherry eye) em cães entre 2005 e 2010. Foram analisados a incidência da doença por gênero, a raça, a idade, o acometimento uni ou bilateral e a eficácia da técnica de Morgan pocket no reposicionamento da glândula. A protrusão da glândula da terceira pálpebra foi mais frequente em fêmeas (62,6%), e a raça mais acometida foi Lhasa Apso, seguida de cães sem raça definida (SRD). A idade dos animais variou entre dois meses e 13 anos (média de três anos), sendo mais frequente em animais com idade abaixo de 24 meses. A afecção manifestou-se no olho direito de 30 (44,8%) cães, no olho esquerdo de 18 (26,8%), e, em 19 animais (28,4%), a condição foi bilateral. Verificou-se que a técnica de Morgan pocket foi eficiente na resolução da afecção e requer mais cuidados no pós-operatório das raças grandes e gigantes.