Atividade física como preditor da ausência de fragilidade em idosos
OBJETIVO: Analisar a atividade física em diferentes domínios (trabalho, transporte, tarefas domésticas e lazer) como preditor de ausência de fragilidade. MÉTODOS: Estudo epidemiológico de corte transversal com uma amostra probabilística de 622 indivíduos com idade > 60 anos foi realizado em Ubera...
Main Authors: | Tribess, Sheilla, Virtuoso Júnior, Jair Sindra, Oliveira, Ricardo Jacó de |
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Format: | Artigo |
Language: | Portuguese English |
Published: |
Associação Médica Brasileira
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/28470 https://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302012000300015 |
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OBJETIVO: Analisar a atividade física em diferentes domínios (trabalho, transporte, tarefas domésticas e lazer) como preditor de ausência de fragilidade. MÉTODOS: Estudo epidemiológico de corte transversal com uma amostra probabilística de 622 indivíduos com idade > 60 anos foi realizado em Uberaba, MG. Foram construídas curvas receiver operating characteristic (ROC) e comparadas com a atividade física em diferentes domínios e ausência de fragilidade. Pontos de corte de atividade física (minutos/semana) foram estabelecidos para prever a ausência de fragilidade. Um intervalo de confiança de 95% foi considerado para encontrar as maiores áreas sob as curvas ROC para os domínios trabalho, transporte, tarefas domésticas e lazer. A atividade física total e seus domínios foram avaliados pelo Questionário Internacional de Atividade Física. O índice de fragilidade (perda de peso não intencional, limitação funcional para levantar da cadeira, força de preensão manual, atividade física habitual e exaustão) foi realizado com base no estudo de Fried, sendo os participantes classificados dicotomicamente em não frágil e frágil. RESULTADOS: A prevalência de fragilidade foi de 19,7% (homens) e 20% (mulheres). A atividade física de intensidade moderada ou vigorosa acumulada em diferentes domínios durante 145 minutos/semana para mulheres e 140 minutos/semana para o homem ou ainda, 85 minutos/semana para mulheres e 112,5 minutos/semana para o homem de atividades no domínio do tempo de lazer apresentaram o melhor ponto de corte para predizer a ausência de fragilidade. CONCLUSÃO: Praticar atividade física, especialmente no tempo de lazer ou acumulada em diferentes domínios, contribui para a prevenção da fragilidade em idosos. |
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