Clinical investigations for SUS, the Brazilian public health system

CONTEXTO E OBJETIVO: O desenvolvimento científico e tecnológico é crucial para avançar o Sistema Único de Saúde e promover qualidade de vida. Analisou-se como o Ministério da Saúde (MS) apoiou a pesquisa clínica para proporcionar autonomia, auto-suficiência, competitividade e inovação no complexo in...

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Main Authors: Paula, Ana Patrícia de, Giozza, Silvana Pereira, Pereira, Michelle Zanon, Boaventura, Patrícia Souza, Santos, Leonor Maria Pacheco, Sachetti, Camile Giaretta, Tamayo, César Omar Carranza, Kowalski, Clarissa Campos Guaragna, Elias, Flávia Tavares Silva, Serruya, Suzanne Jacob, Guimarães, Reinaldo
Format: Artigo
Language: English
Published: Associação Paulista de Medicina - APM 2017
Subjects:
Online Access: http://repositorio.unb.br/handle/10482/28566
https://dx.doi.org/10.1590/S1516-31802012000300008
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Summary: CONTEXTO E OBJETIVO: O desenvolvimento científico e tecnológico é crucial para avançar o Sistema Único de Saúde e promover qualidade de vida. Analisou-se como o Ministério da Saúde (MS) apoiou a pesquisa clínica para proporcionar autonomia, auto-suficiência, competitividade e inovação no complexo industrial produtivo da saúde, segundo a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo baseado em dados secundários, realizado no Departamento de Ciência e Tecnologia, Ministério da Saúde. MÉTODOS: O banco de dados gerencial de pesquisas do MS, PesquisaSaúde, foi analisado de 2002 a 2009, empregando a palavra chave "pesquisa clínica" nos campos "sub-agenda principal" ou "sub-agenda secundária". Foram encontrados 368 projetos, classificados em seis categorias: pesquisa biomédica básica, estudos pré-clínicos, pesquisa clínica expandida, ensaios clínicos, infraestrutura e avaliação de tecnologias em saúde. A partir da revisão estruturada sobre "financiamento da pesquisa clínica", resultados de países selecionados são apresentados e discutidos. RESULTADOS: O total investido foi R$ 140 milhões. A maioria dos projetos apoiou "pesquisa biomédica básica" e os maiores investimentos foram em "ensaios clínicos" e projetos de "infra-estrutura". O Sudeste deteve a maior proporção de projetos e recursos financeiros. Em alguns aspectos, o Brasil está à frente de outros países do BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul), sobretudo no estabelecimento da Rede Nacional de Pesquisa Clínica. CONCLUSÃO: O MS assegurou investimentos para incentivar a pesquisa clínica no Brasil, contribuindo para promover a coesão entre os investigadores, as políticas de saúde e o complexo industrial da saúde.