Efeito do exercício físico e estatinas na função muscular em animais com dislipidemia
As estatinas são utilizadas no tratamento das dislipidemias, com grande tolerância; no entanto, vários efeitos colaterais podem surgir, destacando-se miopatia. A prática regular do exercício físico (EF) produz modificações favoráveis no perfil lipídico; entretanto, pode gerar lesões musculares. OBJE...
Main Authors: | Accioly, Marilita Falângola, Camargo Filho, José Carlos Silva, Padulla, Susimary Aparecida Trevizan, Lima, Ana Lúcia Zocal de, Bonfim, Mariana Rotta, Carmo, Edna Maria do, Pinhel, Marcela Augusta de Souza, Lima, Mariana Accioly, Azoubel, Reinaldo, Brandão, Antônio Carlos, Souza, Dorotéia Rossi Silva |
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Format: | Artigo |
Language: | Portuguese English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/28576 https://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000300013 |
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ir-10482-285762020-09-21T14:16:20Z Efeito do exercício físico e estatinas na função muscular em animais com dislipidemia Effect of physical exercise and statins on the muscle function in animals with dyslipidemia Accioly, Marilita Falângola Camargo Filho, José Carlos Silva Padulla, Susimary Aparecida Trevizan Lima, Ana Lúcia Zocal de Bonfim, Mariana Rotta Carmo, Edna Maria do Pinhel, Marcela Augusta de Souza Lima, Mariana Accioly Azoubel, Reinaldo Brandão, Antônio Carlos Souza, Dorotéia Rossi Silva Inibidores de HMG-CoA redutase Exercícios aeróbicos Músculos - doenças As estatinas são utilizadas no tratamento das dislipidemias, com grande tolerância; no entanto, vários efeitos colaterais podem surgir, destacando-se miopatia. A prática regular do exercício físico (EF) produz modificações favoráveis no perfil lipídico; entretanto, pode gerar lesões musculares. OBJETIVO: Avaliar o efeito da associação entre exercício físico e estatinas na função muscular, pela análise histológica, em modelo experimental animal com dislipidemia. MÉTODOS: Foram utilizados 80 ratos machos Wistar, distribuídos em oito grupos, incluindo animais submetidos à dieta hipercolesterolêmica (DH), sinvastatina com (G1) e sem (G2) EF; DH e fluvastatina, com (G3) e sem EF (G4); alimentados com ração comercial (RC) na presença (G5) e ausência de (G6) EF; DH submetidos (G7) ou não (G8) a EF. A DH foi administrada por 90 dias, as estatinas e prática de EF em esteira rolante por oito semanas. Os animais foram sacrificados, e o músculo sóleo retirado para análise histológica. Aplicaram-se os testes t de Student pareado e análise multivariada, com nível significante para p < 0,05. RESULTADOS: As principais alterações histológicas encontradas foram fibras de diferentes diâmetros, atróficas, em degeneração, splitting, edema, infiltrado inflamatório. Essas alterações foram observadas em 90% dos animais do grupo G1, 80% do G2, 70% do G3, 30% do G4, 40% do G5 e 30% do G7. Nos grupos G6 e G8 identificaram-se fibras musculares com morfologia preservada. CONCLUSÕES: Na avaliação histológica muscular, a associação entre fluvastatina, sinvastatina e exercício físico acarreta alterações morfológicas com predomínio no uso da sinvastatina, variando de grau leve a grave, no músculo sóleo de ratos, induzidos pelos inibidores da HMG-CoA redutase. Statins are used in the treatment of dyslipidemias with great tolerance; however, several side effects can arise, mainly myopathies. Regular practice of physical exercises (PE) produces beneficial alteration in the lipid profile, but it can result in muscular lesions. OBJECTIVE: to evaluate the effect of the association between physical exercise and statins in the muscular function through histological analysis in an experimental animal model with dyslipidemia. METHODS: 80 male Wistar mice, distributed in 8 groups, namely: animals submitted to a hypercholesterolemic diet (HD), symvastatin with (G1) and without PE (G2) ; HD and fluvastatin with (G3) and without PE (G4); fed with commercial food (CR) in the presence (G5) and absence of PE (G6); HD submitted (G7) or not (G8) to PE were used. The HD was administered statins and PE practice on treadmill for 90 days for 8 weeks. The animals were sacrificed, and the soleus muscle was removed for histological analysis. Paired t-tests and multivariate analysis were applied with significance level of p<0.05. RESULTS: The most important histological alterations found were fibers with different diameters and atrophic, with degeneration, splitting, edema and inflammatory infiltrate. These alterations were observed in 90% of animals from G1; 80% from G2; 70% from G3; 30% from G4; 40% from G5 and 30% from G7. In the G6 and G8 groups muscular fibers with preserved morphology were identified. CONCLUSION: In the muscular histological evaluation, the association of fluvastatin, symvastatin and physical exercise results in morphological alterations with predominance with the use of simvastatin, varying from a light to a high level, in the soleus muscle of mice, induced by HMG-CoA reductase inhibitors. 2017-12-07T05:01:04Z 2017-12-07T05:01:04Z 2012 Artigo ACCIOLY, Marilita Falângola et al. Efeito do exercício físico e estatinas na função muscular em animais com dislipidemia. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 198-202, maio/jun. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-86922012000300013. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922012000300013&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 21 set. 2020. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ACCIOLY, Marilita Falângola et al. Effect of physical exercise and statins on the muscle function in animals with dyslipidemia. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 198-202, maio/jun. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-86922012000300013. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922012000300013&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 21 set. 2020. http://repositorio.unb.br/handle/10482/28576 https://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922012000300013 pt en Acesso Aberto Revista Brasileira de Medicina do Esporte - (CC BY-NC) - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons. Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922012000300013&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 21 set. 2020. application/pdf application/pdf Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
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Inibidores de HMG-CoA redutase Exercícios aeróbicos Músculos - doenças Accioly, Marilita Falângola Camargo Filho, José Carlos Silva Padulla, Susimary Aparecida Trevizan Lima, Ana Lúcia Zocal de Bonfim, Mariana Rotta Carmo, Edna Maria do Pinhel, Marcela Augusta de Souza Lima, Mariana Accioly Azoubel, Reinaldo Brandão, Antônio Carlos Souza, Dorotéia Rossi Silva Efeito do exercício físico e estatinas na função muscular em animais com dislipidemia |
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As estatinas são utilizadas no tratamento das dislipidemias, com grande tolerância; no entanto, vários efeitos colaterais podem surgir, destacando-se miopatia. A prática regular do exercício físico (EF) produz modificações favoráveis no perfil lipídico; entretanto, pode gerar lesões musculares. OBJETIVO: Avaliar o efeito da associação entre exercício físico e estatinas na função muscular, pela análise histológica, em modelo experimental animal com dislipidemia. MÉTODOS: Foram utilizados 80 ratos machos Wistar, distribuídos em oito grupos, incluindo animais submetidos à dieta hipercolesterolêmica (DH), sinvastatina com (G1) e sem (G2) EF; DH e fluvastatina, com (G3) e sem EF (G4); alimentados com ração comercial (RC) na presença (G5) e ausência de (G6) EF; DH submetidos (G7) ou não (G8) a EF. A DH foi administrada por 90 dias, as estatinas e prática de EF em esteira rolante por oito semanas. Os animais foram sacrificados, e o músculo sóleo retirado para análise histológica. Aplicaram-se os testes t de Student pareado e análise multivariada, com nível significante para p < 0,05. RESULTADOS: As principais alterações histológicas encontradas foram fibras de diferentes diâmetros, atróficas, em degeneração, splitting, edema, infiltrado inflamatório. Essas alterações foram observadas em 90% dos animais do grupo G1, 80% do G2, 70% do G3, 30% do G4, 40% do G5 e 30% do G7. Nos grupos G6 e G8 identificaram-se fibras musculares com morfologia preservada. CONCLUSÕES: Na avaliação histológica muscular, a associação entre fluvastatina, sinvastatina e exercício físico acarreta alterações morfológicas com predomínio no uso da sinvastatina, variando de grau leve a grave, no músculo sóleo de ratos, induzidos pelos inibidores da HMG-CoA redutase. |
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