The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
Apesar das limitações nutricionais e elevada acidez dos solos, a flora do cerrado é a mais rica entre as savanas. Muitas espécies lenhosas do cerrado possuem folhas escleromórficas e o nível de escleromorfismo foliar parece depender da disponibilidade de água e nutrientes no solo. Visando um melhor...
Main Authors: | Souza, Marcelo Claro de, Franco, Augusto César, Haridasan, Mundayatan, Rossatto, Davi Rodrigo, Araújo, Janaína F. de, Morellato, Leonor Patricia Cerdeira, Habermann, Gustavo |
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Format: | Artigo |
Language: | English |
Published: |
Academia Brasileira de Ciências
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/29496 http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381 |
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Summary: |
Apesar das limitações nutricionais e elevada acidez dos solos, a flora do cerrado é a mais rica entre as savanas. Muitas espécies lenhosas do cerrado possuem folhas escleromórficas e o nível de escleromorfismo foliar parece depender da disponibilidade de água e nutrientes no solo. Visando um melhor entendimento sobre a estrutura e funcionalidade da vegetação do cerrado, foram comparadas duas comunidades de cerrado sensu stricto: uma na região central do Brasil (Brasília, DF) e a outra na periferia sul (Itirapina, SP). Para tal, comparamos a duração da estação seca, a fertilidade do solo, as concentrações foliares de N, P, K, Ca e Mg e a área foliar específica (AFE) entre as duas comunidades do cerrado. A estação seca na periferia foi menor em relação à região central, e seu solo foi considerado mais fértil e mais ácido. A vegetação periférica apresentou maior AFE e apresentou maiores concentrações foliares de N, P, Ca e Mg. Baseado nestes resultados, propomos que a maior AFE observada na comunidade periférica se deve à menor duração da estação seca, a qual possibilita melhores condições para absorção de nutrientes do solo. |
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