Prevalence of self-medication in the adult population of Brazil : a systematic review

Objetivo: avaliar a prevalência da automedicação na população adulta do Brasil. Métodos: revisão sistemática de estudos transversais de base populacional. Foram utilizadas as seguintes bases bibliográficas: Medline, Embase, Scopus, ISI, CINAHL, Cochrane Library, CRD, Lilacs, SciELO, Banco de teses d...

Full description

Main Authors: Domingues, Paulo Henrique Faria, Galvão, Taís Freire, Andrade, Keitty Regina Cordeiro de, Sá, Pedro Terra Teles de, Silva, Marcus Tolentino, Pereira, Maurício Gomes
Format: Artigo
Language: English
Portuguese
Published: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 2017
Subjects:
Online Access: http://repositorio.unb.br/handle/10482/29522
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049005709
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Summary: Objetivo: avaliar a prevalência da automedicação na população adulta do Brasil. Métodos: revisão sistemática de estudos transversais de base populacional. Foram utilizadas as seguintes bases bibliográficas: Medline, Embase, Scopus, ISI, CINAHL, Cochrane Library, CRD, Lilacs, SciELO, Banco de teses da Capes e Portal Domínio Público. Foram adicionalmente examinadas as listas de referências bibliográficas dos estudos relevantes para identificar artigos potencialmente elegíveis. Não foram aplicadas restrições por data de publicação, idioma ou status de publicação. Dados referentes à publicação, população, métodos e prevalência da automedicação foram extraídos por três pesquisadores independentes. Avaliou-se a qualidade metodológica seguindo oito critérios relacionados à amostragem, mensuração e apresentação dos resultados. As prevalências foram obtidas dos participantes que utilizavam pelo menos um medicamento durante o período recordatório dos estudos. Resultados: a triagem na literatura identificou 2.778 registros, dos quais 12 foram incluídos para análise. A maioria foi realizada na região Sudeste, após o ano 2000 e com período recordatório de 15 dias. Apenas cinco estudos alcançaram alta qualidade metodológica, dos quais um estudo com período recordatório de sete dias mostrou prevalência de automedicação de 22,9% (IC95% 14,6;33,9). A prevalência da automedicação nos três estudos de alta qualidade metodológica com período recordatório de 15 dias foi 35,0% (IC95% 29,0;40,0, I2 = 83,9%) na população adulta brasileira. Conclusões: apesar das diferenças encontradas nas metodologias dos estudos incluídos, os resultados dessa revisão sistemática indicam que significante proporção da população adulta brasileira se automedica. Sugere-se padronização entre os métodos dos futuros estudos que avaliem a prática da automedicação no Brasil.