Factors associated with low adherence to medicine treatment for chronic diseases in Brazil
Objetivo: analisar fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. Métodos: análise de dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), inquérito domiciliar de base populacional, de delineame...
Main Authors: | Tavares, Noemia Urruth Leão, Bertoldi, Andréa Dâmaso, Mengue, Sotero Serrate, Arrais, Paulo Sergio Dourado, Luiza, Vera Lucia, Oliveira, Maria Auxiliadora, Ramos, Luiz Roberto, Farias, Mareni Rocha, Dal Pizzol, Tatiane da Silva |
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Format: | Artigo |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/30027 http://dx.doi.org/10.1590/s1518-8787.2016050006150 |
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Summary: |
Objetivo: analisar fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. Métodos: análise de dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), inquérito domiciliar de base populacional, de delineamento transversal, baseado em amostra probabilística da população brasileira. Analisou-se a associação entre baixa adesão ao tratamento medicamentoso mensurado pelo Brief Medication Questionnaire e fatores demográficos, socioeconômicos, de saúde, assistência e prescrição. Foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas, os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%) e p-valor (teste de Wald). Resultados: a prevalência de baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas foi de 30,8% (IC95% 28,8–33,0). As maiores prevalências de baixa adesão estiveram associadas a indivíduos: adultos jovens; que nunca estudaram; residentes na região Nordeste e Centro-Oeste do País; que tiveram que pagar parte do tratamento; com pior autopercepção da saúde; com três ou mais doenças; que referiam limitação causada por uma das doenças crônicas; e que faziam uso de cinco medicamentos ou mais. Conclusões: a baixa adesão ao tratamento medicamentoso para doenças crônicas no Brasil é relevante e as diferenças regionais, demográficas e aquelas relacionadas à atenção à saúde do paciente e ao regime terapêutico requerem ações coordenadas entre profissionais de saúde, pesquisadores, gestores e formuladores de políticas para o seu enfrentamento. |
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