Philosophy and translation : the special case of German
Os textos filosóficos, por vários motivos, um deles provavelmente sendo sua alegada obscuridade, não têm um lugar eminente nas discussões dentro dos Estudos de Tradução, e as poucas contribuições que existem mostram uma tendência de tratar predomiantemente traduções de textos filosóficos da língua a...
Main Author: | Harden, Theo |
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Format: | Artigo |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/33687 http://dx.doi.org/10.5007/2175-7968.2018v38n2p16 |
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Summary: |
Os textos filosóficos, por vários motivos, um deles provavelmente sendo sua alegada obscuridade, não têm um lugar eminente nas discussões dentro dos Estudos de Tradução, e as poucas contribuições que existem mostram uma tendência de tratar predomiantemente traduções de textos filosóficos da língua alemã para outras línguas, na maioria dos casos para o inglês. Neste artigo, estes dois aspectos vão ser abordados de dois ângulos: em primeiro lugar são discutidos as supostas caraterísticas dos textos filosóficos, já identificadas por outros autores. Em segundo lugar o foco é uma particularidade da língua alemã: as estruturas verbais descontínuas, ou seja o parêntese sintática (Satzklammer), que é um dos prinçípios fundamentais da estrutura da frase alemã. Este artigo vai propor o argumento que esta especialidade do alemão – muito presente em textos filosóficos – dificulta a tradução e aumenta a incompreensibilidade porque a coesão que ela oferece no original não pode ser transmitida na a tradução, que, desta maneira, fica ainda mais obscura e ambígua do que o original. |
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