Piroplasmídeos em gatos domésticos residentes no Distrito Federal
A infecção por piroplasmídeos nos felinos são consideradas doenças emergentes, relatadas no mundo todo, porém relativamente pouco estudadas. Os animais infectados com piroplasmas podem manifestar doença clínica decorrente da infecção, ou serem assintomáticos. O gene 18S rRNA tem sido o gene de eleiç...
Main Author: | Figueiredo, Daniela Maciel |
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Other Authors: | Paludo, Giane Regina |
Format: | Dissertação |
Language: | Português |
Published: |
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/34425 |
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ir-10482-344252019-04-25T19:39:01Z Piroplasmídeos em gatos domésticos residentes no Distrito Federal Figueiredo, Daniela Maciel Paludo, Giane Regina Gato - doenças Felinos Piroplasmídeos Piroplasmose Hemoparasitoses A infecção por piroplasmídeos nos felinos são consideradas doenças emergentes, relatadas no mundo todo, porém relativamente pouco estudadas. Os animais infectados com piroplasmas podem manifestar doença clínica decorrente da infecção, ou serem assintomáticos. O gene 18S rRNA tem sido o gene de eleição para detecção de piroplasmídeos em felinos, por meio de técnicas de diagnóstico molecular. O presente trabalho teve por objetivos determinar a ocorrência da infecção por piroplasmídeos nos felinos domésticos do Distrito Federal por meio da PCR, assim como identificar as possíveis alterações laboratoriais, sintomatologia clínica e também fatores de risco envolvidos nessas infecções. Foram avaliados 165 gatos domésticos (Felis Catus), sendo 143 provenientes de clínicas veterinárias particulares do DF e 22 provenientes de animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília. Por meio da PCR, 30,90% dos animais testados estavam infectados por piroplasmídeos. Em relação aos achados laboratoriais não houve diferença (p>0,05) entre o grupo de animais positivos e negativos na PCR, com exceção da mensuração da uréia plasmática. A maioria dos animais positivos foi assintomática ou os animais possuíam sintomatologia não relacionada a infecção por piroplasmídeos. Esse estudo sugere que os felinos podem ser potenciais portadores assintomáticos desses microorganismos e/ou que as espécies de piroplasmas encontradas na amostragem podem ser espécies de baixa patogenicidade para os felinos domésticos. Despite being considered an emergent disease and being reported worldwide, little is known about piroplasm infections in felines. Animals infected with piroplasms may present clinical manifestations or may be asymptomatic. The 18S rRNA gene is used as marker gene for piroplasm detection in felines by means of molecular diagnostic tools. The goal of the present study was to analyze the occurrence of piroplasm infections in domestic felines from Distrito Federal (DF - Brazil) using PCR amplification of the 18S rRNA gene, as well as to identify possible alteration in laboratorial analysis, clinical symptoms and risk factors involved in these infections. We have analyzed 165 domestic cats (Felis Catus), 143 from them were admitted to private veterinary clinics in DF and 22 were admitted to Universidade de Brasília’s veterinary hospital. The PCR showed that 30.9% of the tested animals were infected by piroplasms. When comparing laboratorial tests results from positive and negative for the piroplasm in PCRs, no statistically significant differences were found (p>0.05), with exception of the plasm urea. Most of the positive animals were asymptomatic or presented symptoms not related with the piroplasm infections. This study suggests that felines may be asymptomatic carriers of these microorganisms and/or that the piroplasm species found in the samples may present low pathogenicity in domestic felines. 2019-04-25T19:39:01Z 2019-04-25T19:39:01Z 2019-04-24 2017-12-19 Dissertação FIGUEIREDO, Daniela Maciel. Piroplasmídeos em gatos domésticos residentes no Distrito Federal. 2017. xiii, 58 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Animais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. http://repositorio.unb.br/handle/10482/34425 Português Acesso Aberto A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. application/pdf |
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REPOSITORIO UNB |
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Gato - doenças Felinos Piroplasmídeos Piroplasmose Hemoparasitoses |
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A infecção por piroplasmídeos nos felinos são consideradas doenças emergentes, relatadas no mundo todo, porém relativamente pouco estudadas. Os animais infectados com piroplasmas podem manifestar doença clínica decorrente da infecção, ou serem assintomáticos. O gene 18S rRNA tem sido o gene de eleição para detecção de piroplasmídeos em felinos, por meio de técnicas de diagnóstico molecular. O presente trabalho teve por objetivos determinar a ocorrência da infecção por piroplasmídeos nos felinos domésticos do Distrito Federal por meio da PCR, assim como identificar as possíveis alterações laboratoriais, sintomatologia clínica e também fatores de risco envolvidos nessas infecções. Foram avaliados 165 gatos domésticos (Felis Catus), sendo 143 provenientes de clínicas veterinárias particulares do DF e 22 provenientes de animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília. Por meio da PCR, 30,90% dos animais testados estavam infectados por piroplasmídeos. Em relação aos achados laboratoriais não houve diferença (p>0,05) entre o grupo de animais positivos e negativos na PCR, com exceção da mensuração da uréia plasmática. A maioria dos animais positivos foi assintomática ou os animais possuíam sintomatologia não relacionada a infecção por piroplasmídeos. Esse estudo sugere que os felinos podem ser potenciais portadores assintomáticos desses microorganismos e/ou que as espécies de piroplasmas encontradas na amostragem podem ser espécies de baixa patogenicidade para os felinos domésticos. |
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