Development of a multivariable predictive model for postoperative nausea and vomiting after cancer surgery in adults
Resumo Justificativa e objetivos A previsão do risco de náusea e vômito no pós-operatório é a base para a decisão da profilaxia. O escore de Apfel não define por quanto tempo uma pessoa deve se abster de fumar para ser considerada não fumante, e o uso de opioide espinhal intraoperatório como fator...
Main Authors: | Yamada, Léia Alessandra Pinto, Guimarães, Gabriel Magalhães Nunes, Silva, Magda Aparecida Santos, Sousa, Angela Maria, Ashmawi, Hazem Adel |
---|---|
Format: | Artigo |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Elsevier Editora Ltda.
2020
|
Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.unb.br/handle/10482/36217 https://doi.org/10.1016/j.bjane.2019.03.006 http://orcid.org/0000-0001-6289-2233 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: |
Resumo Justificativa e objetivos A previsão do risco de náusea e vômito no pós-operatório é a base para a decisão da profilaxia. O escore de Apfel não define por quanto tempo uma pessoa deve se abster de fumar para ser considerada não fumante, e o uso de opioide espinhal intraoperatório como fator de risco para náusea e vômito também não é abordado. Nosso objetivo foi quantificar o risco de náusea e vômito no pós-operatório por um estado tabagístico ordinal e o uso de opioides intraoperatórios (sistêmicos ou neuraxiais) e desenvolver um novo modelo preditivo. Métodos Pacientes agendados para cirurgia oncológica foram prospectivamente avaliados para náusea e vômito nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Resultados De 2.014 pacientes inicialmente incluídos, 185 foram excluídos. A classificação de tabagismo foi associada a taxas de incidência de náusea e vômito no pós-operatório de 14,1%, 18,1%, 24,7%, 29,4% e 33,9% para fumantes, pacientes que pararam de fumar até um mês antes da cirurgia, de um a seis meses antes da cirurgia, mais de seis meses antes da cirurgia ou pacientes que nunca fumaram, respectivamente, o que foi significativo na análise de comparações múltiplas (p = 0,015 ajustado). Os testes de hipóteses foram ajustadas para múltiplas comparações para associação com náusea e vômito no pós-operatório para sexo, idade, náusea e vômito no pós-operatório anterior, náusea induzida por quimioterapia e estado tabagístico ordinal apresentaram valores de p < 0,001. Tipo de cirurgia (p = 0,04), consumo total de fentanil (p = 0,04) e períodos intraoperatório e pós-operatório foram preditivos significativos. Um novo modelo foi desenvolvido e apresentou um poder discriminativo maior do que o escore de Apfel (AUC 67,9% vs. 63,7%, p < 0,001). Conclusão O estado tabagístico mostrou um impacto significativo e linear sobre a incidência de náusea e vômito no pós-operatório e desenvolveu-se um novo modelo que usa preditores não ambíguos de tabagismo e opioides. |
---|