Relação entre fadiga percebida e fadigabilidade de desempenho muscular em sobreviventes de câncer
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2019.
Main Author: | Valeriano, Ritielli de Oliveira |
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Other Authors: | Marques, Martim Francisco Bottaro |
Format: | Tese |
Language: | Português |
Published: |
2020
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.unb.br/handle/10482/37676 |
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ir-10482-376762020-05-11T22:48:58Z Relação entre fadiga percebida e fadigabilidade de desempenho muscular em sobreviventes de câncer Valeriano, Ritielli de Oliveira Marques, Martim Francisco Bottaro Sobreviventes de câncer Fadiga muscular Despenho muscular Músculo quadríceps Dinamômetro isocinético Músculos - fadiga Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2019. Objetivo: Determinar a confiabilidade de duas diferentes velocidades de um teste isocinético de fadiga muscular (fadigabilidade de desempenho muscular) do quadríceps, em sobreviventes de câncer (Estudo 1); e avaliar a relação entre a fadiga percebida e a fadigabilidade de desempenho muscular em sobreviventes de câncer (Estudo 2). Métodos: 26 sobreviventes de câncer hematológico participaram do Estudo 1. Treze (30,9 ± 8,8 anos) realizaram um protocolo de fadiga muscular a 90º.s-1 e 13 (35,2 ± 7,8 anos) realizaram o protocolo a 120º.s-1. Ambos os protocolos consistiam em uma série de 30 extensões máximas do joelho. As diferenças entre os grupos foram analisadas pelo teste de Wilcoxon-Mann-Whitney. A confiabilidade foi avaliada com um Coeficiente de Correlação Intraclasse para pico de torque, trabalho total e índice de fadiga, para cada velocidade, separadamente. Os valores de mudança mínima detectável (MMD) no nível de confiança de 95%, tanto em valores absolutos (MMD95%) como relativos (MMD95%[%]), foram calculados a partir do erro padrão de medição. Os limites de concordância entre as medidas foram estabelecidos utilizando-se os gráficos de Bland e Altman, para ambas as velocidades angulares. No Estudo 2 participaram 34 sobreviventes de câncer (40,3 ± 10,8), sendo 19 hematológicos e 15 de mama. Para avaliar a fadigabilidade de desempenho muscular, os voluntários realizaram uma série de 30 extensões isocinéticas máximas de joelho a 120º.s-1. A fadiga percebida foi avaliada pelo Inventário Multidimensional de Fadiga (IMF-20). Resultados: No Estudo 1, alta confiabilidade foi identificada para pico de torque e trabalho total nas duas velocidades. No entanto, para o índice de fadiga, uma alta confiabilidade foi verificada apenas na velocidade de 120º.s-1. No Estudo 2 não foram observadas correlações entre as subescalas fadiga geral, fadiga mental, atividade reduzida, motivação reduzida do IMF-20 e a fadigabilidade de desempenho muscular. Entretanto, foi observada uma correlação positiva significativa entre a subescala fadiga física do IMF-20 e a fadigabilidade de desempenho muscular. Conclusão: Estudo 1: para sobreviventes de câncer, o dinamômetro isocinético fornece um método confiável para avaliar o índice de fadiga. Nossos achados suportam o uso de um protocolo de teste muscular isocinético de 30 repetições máximas a uma velocidade angular de 120º.s-1. Estudo 2: observou-se uma correlação positiva entre a subescala fadiga física do IMF-20 e a fadigabilidade de desempenho muscular em sobreviventes de câncer. Tais resultados justificam a necessidade de mais pesquisas para uma melhor compreensão dos mecanismos associados às influências da fadiga percebida na fadigabilidade de desempenho muscular. A compreensão desses potenciais mecanismos é fundamental para o desenvolvimento de intervenções de treinamento físico destinadas a maximizar a resistência à fadiga desses indivíduos, para que isso se reflita, possivelmente, em uma redução da fadiga relacionada ao câncer. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Purpose: To determine the reliability of two different velocities of an isokinetic quadriceps muscle fatigue test (muscle performance fatigability) in cancer survivors (Study 1); and assess the relationship between perceived fatigue and muscle performance fatigability in cancer survivors (Study 2). Methods: 26 hematologic cancer survivors participated in Study 1. Thirteen (30.9 ± 8.8 years) underwent a protocol of muscle fatigue at 90º.s-1 and 13 (35.2 ± 7.8 years) underwent the protocol at 120º.s-1. Both protocols consisted of a series of 30 maximal knee extensions. Differences between groups were analyzed by the Wilcoxon-Mann-Whitney test. Reliability was assessed with an Intraclass Correlation Coefficient for peak torque, total work and fatigue index for each speed separately. The minimum detectable change (MMD) values at the 95% confidence level in both absolute (MMD95%) and relative (MMD95% [%]) values were calculated from the standard measurement error. The limits of agreement between the measurements were established using Bland and Altman plots for both angular velocities. In Study 2 participated 34 cancer survivors (40.3 ± 10.8), 19 hematological and 15 breast cancer. To assess muscle performance fatigability, the volunteers performed a series of 30 maximal isokinetic knee extensions at 120º.s-1. Perceived fatigue was assessed by the Multidimensional Fatigue Inventory (MFI-20). Results: In Study 1, high reliability was identified for peak torque and total work at both speeds. However, for the fatigue index, a high reliability was verified only at the speed of 120º.s-1. In Study 2 no correlations were observed between the subscales general fatigue, mental fatigue, reduced activity, reduced motivation of the MFI-20 and the fatigue of muscular performance. However, a significant positive correlation was observed between the MFI-20 physical fatigue subscale and muscle performance fatigue. Conclusion: Study 1: For cancer survivors, the isokinetic dynamometer provides a reliable method for assessing fatigue index. Our findings support the use of a 30-repetition isokinetic muscle test protocol at an angular velocity of 120º.s-1. Study 2: A positive correlation was observed between the physical fatigue subscale of the MFI-20 and the muscle performance fatigue in cancer survivors. These results justify the need for further research to better understand the mechanisms associated with the influences of perceived fatigue on muscle performance fatigue. Understanding these potential mechanisms is fundamental for the development of physical training interventions aimed at maximizing fatigue resistance of these individuals, possibly reflecting a reduction in cancer related fatigue. 2020-05-11T22:48:58Z 2020-05-11T22:48:58Z 2020-05-11 2019-08-13 Tese VALERIANO, Ritielli de Oliveira. Relação entre fadiga percebida e fadigabilidade de desempenho muscular em sobreviventes de câncer. 2019. 57 f., il. Tese (Doutorado em Educação Física)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. https://repositorio.unb.br/handle/10482/37676 Português Acesso Aberto A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. application/pdf |
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