As casas de Ceilândia
Este artigo dedica-se ao morar em Ceilândia, a cidade-satélite com maior população do Distrito Federal. Ele remete à sua criação em 1970, com a transferência de 80 mil pessoas, vindas da Vila do IAPI. Essa transferência previa a construção de casas provisórias utilizando o material das casas desmont...
Main Authors: | Peixoto, Elane Ribeiro, Oliveira, Adriana Mara Vaz de, Waldvogel, Alana Silva |
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Format: | Artigo |
Language: | Português Inglês |
Published: |
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional - ANPUR
2021
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.unb.br/handle/10482/40949 https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202104pt http://orcid.org/0000-0001-9998-3438 http://orcid.org/0000-0002-4014-0003 http://orcid.org/0000-0002-5410-5321 |
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Este artigo dedica-se ao morar em Ceilândia, a cidade-satélite com maior população do Distrito Federal. Ele remete à sua criação em 1970, com a transferência de 80 mil pessoas, vindas da Vila do IAPI. Essa transferência previa a construção de casas provisórias utilizando o material das casas desmontadas da vila referida e que, com o passar do tempo, seriam substituídas por casas de alvenaria. Passados cinquenta anos de sua criação, Ceilândia pouco remete ao seu início: não se limitou ao traçado original, novos bairros se somaram e suas primeiras moradias foram substituídas e alteradas, para permitir o ajuste às demandas das famílias. A pesquisa entende o morar em duas dimensões complementares: a cidade e a casa, por isso se dedica à história da cidade e, em seguida, às moradias de seus habitantes. Para abordar esses dois aspectos, foi entrevistado o urbanista responsável pelo projeto de Ceilândia, além de analisadas as narrativas de pioneiros disponíveis no Arquivo Público do Distrito Federal, bem como os depoimentos e desenhos de estudantes do Ensino Fundamental, coletados especialmente com o fito de esboçar um quadro do morar em Ceilândia. |
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