Oportunidades perdidas de avaliação sorológica para a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana na rotina de atendimento ambulatorial do Hospital Universitário de Brasília, Distrito Federal

Foram estudados os fatores envolvidos na oferta de sorologia para detectar a infecção pelo vírus de imunodeficiência humana, no atendimento de adultos no ambulatório do Hospital Universitário de Brasília, por meio de aplicação de questionários específicos a 53 médicos e 347 usuários. Os resultados r...

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Main Authors: Oliveira, Maria Helena Pereira Pires de, Muniz, Karolinne Cardoso, Borges, Adriano Evangelista, Belêsa, Flávia de Azevedo, Seidl, Eliane Maria Fleury, Carvalho, Wania Maria do Espírito Santo, Romero, Gustavo Adolfo Sierra
Format: Artigo
Language: Português
Published: 2010
Subjects:
Online Access: http://repositorio.unb.br/handle/10482/6011
https://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822009000200006
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Summary: Foram estudados os fatores envolvidos na oferta de sorologia para detectar a infecção pelo vírus de imunodeficiência humana, no atendimento de adultos no ambulatório do Hospital Universitário de Brasília, por meio de aplicação de questionários específicos a 53 médicos e 347 usuários. Os resultados revelaram que 96,8% dos usuários identificaram como fator de risco para adquirir a infecção as relações sexuais desprotegidas e 13,6% desconheciam a possibilidade de transmissão vertical. Em relação à exposição dos usuários aos fatores de risco, 88,2% praticaram relações sexuais desprotegidas, 22,2% tiveram diagnóstico de outras doenças de transmissão sexual e 22,2% tinham recebido transfusões sangüíneas. Os fatores de risco mais questionados pelos médicos foram a prática de relações sexuais desprotegidas e o diagnóstico prévio de hepatite B ou C (35,9% para ambos). Dezoito por cento dos usuários receberam oferta de testes no Hospital Universitário de Brasília; 15,8% foram testados e 7,4% dos indivíduos testados não tiveram acesso ao resultado. Noventa e um por cento dos médicos referiram sentir-se confortáveis ao oferecer testes e apenas 30,4% oferecem-nos rotineiramente. O estudo confirma a perda de oportunidades de testagem sorológica para detectar a infecção no Hospital Universitário de Brasília e reforça a necessidade de implementar medidas para corrigir o problema.