Efeito Agudo da Vibração de Corpo Inteiro no Nível de Excitabilidade Medular e Espaticidade dos Músculos Plantifexorores de individuos Espásticos Pós Acidente Vascular Encefálio: Um Ensaio Clínico Randomizado e Controlado
Introdução: A vibração de Corpo inteiro (VCI) tem sido sugerida como uma abordagem promissora na redução do nível de excitabilidade medular e no manejo da espasticidade. No entanto, ainda não é elucidado se o efeito existente de depressão do reflexo H após a vibração teria a persistência necessária...
Main Author: | SALES, Rafael Moreira |
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Other Authors: | MOURA FILHO, Alberto de Galvão de |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2016
|
Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16553 |
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ir-123456789-165532019-10-26T01:53:23Z Efeito Agudo da Vibração de Corpo Inteiro no Nível de Excitabilidade Medular e Espaticidade dos Músculos Plantifexorores de individuos Espásticos Pós Acidente Vascular Encefálio: Um Ensaio Clínico Randomizado e Controlado SALES, Rafael Moreira MOURA FILHO, Alberto de Galvão de http://lattes.cnpq.br/5293827069512090 http://lattes.cnpq.br/5917665159704368 Acidente Vascular Encefálico Espasticidade Percepção Global de Mudança do Paciente Reflexo H Vibração de Corpo Inteiro H reflex Patient Global Impression of Change Spasticity Stroke Whole Body Vibration Introdução: A vibração de Corpo inteiro (VCI) tem sido sugerida como uma abordagem promissora na redução do nível de excitabilidade medular e no manejo da espasticidade. No entanto, ainda não é elucidado se o efeito existente de depressão do reflexo H após a vibração teria a persistência necessária para ter um potencial terapêutico e servir como preparação de indivíduos para a fisioterapia. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos da VCI no nível de excitabilidade medular e na espasticidade dos músculos plantiflexores em indíviduos espásticos pós Acidente Vascular Encefálico (AVE) crônico. Métodos: Trata-se de um estudo piloto de um ensaio clínico contralado e randomizado, em que vinte e um homens com espasticidade plantiflexora foram distribuídos em dois grupos: vibração (GV, n=11) e controle (GC, n=10). O GV realizou três séries, uma de familiarização com duração de um minuto e depois duas de cinco minutos, de VCI com frequência de 35 Hz e amplitude de 2 mm, em posição ortostática com semiflexão do joelho a 40˚. O GC realizou o mesmo protocolo sem o estímulo vibratório. A espasticidade foi avaliada através da Escala Modificada de Ashworth (EMA) antes e 10 minutos após a intervenção. O nível de excitabilidade medular foi estimado pela razão Hmáx/Mmáx, e valor da razão H2/H1 e tempo para ocorrência do pico da primeira facilitação na curva de recuperação, antes e 10, 20 e 30 minutos após a intervenção. A percepção global de mudança do paciente também foi estimada após a intervenção. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos no nível de excitabilidade medular nos três momentos avaliados após a intervenção, bem como na espasticidade plantiflexora. Também não houve diferença na percepção global de mudança do paciente entre os grupos (RR: 1,21; IC95% 0,65 a 2,26). Conclusão: Os achados não mostram efeito da intervenção sobre o nível de excitabilidade medular e a espasticidade plantiflexora, nos tempos estudados. Portanto, a indicação da VCI como preparação para a fisioterapia nesta população não pôde ser suportada. CNPQ Background: Whole body vibration (WBV) has been suggested as a promising approach to reduce the level of spinal cord excitability and to treat spasticity. However, it is not clarified whether the existing depression effect of the H-reflex after the vibration have the persistence necessary to have a therapeutic potential and serve as subjects preparing for physiotherapy. Objective: To evaluate the acute effects of WBV on the level of spinal cord excitability and on plantarflexion spasticity in chronic post stroke individuals. Methods: It’s a pilot randomized controlled trial which twenty-one men with plantarflexion spasticity were allocated in two groups: vibration (VG, n = 11) and control (CG, n = 10). The VG held three series, one for familiarization lasting one minute and then two five minutes of WBV with frequency 35 Hz and amplitude of 2 mm, in the standing position with 40˚ of knee flexion. The CG went through the same protocol without vibration. The plantarflexion spasticity was evaluated by the Modified Ashworth Scale (MAS) before and 10 minutes after the intervention. The level of spinal cord excitability was estimated by the ratio Hmax/Mmax, the value of ratio H2/H1 and the time to occurrence of the first facilitation peak in the recovery curve before and 10, 20 and 30 minutes after the intervention. The patient global impression of change (PGIC) was also estimated after the intervention. Results: No significant differences were found between groups neither on the level of spinal cord excitability in the three moments evaluated after the intervention nor on plantarflexion spasticity. There was also no difference between groups in PGIC (RR: 1,21; CI95% 0,65 a 2,26). Conclusion: Our results show no effect of the intervention on the level of spinal cord excitability and on plantarflexion spasticity during the analyzed period. Therefore, the indication of the WBV in preparation for physiotherapy in this population could not be supported. 2016-04-14T12:59:28Z 2016-04-14T12:59:28Z 2015-07-24 masterThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16553 por Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia |
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Introdução: A vibração de Corpo inteiro (VCI) tem sido sugerida como uma abordagem promissora na redução do nível de excitabilidade medular e no manejo da espasticidade. No entanto, ainda não é elucidado se o efeito existente de depressão do reflexo H após a vibração teria a persistência necessária para ter um potencial terapêutico e servir como preparação de indivíduos para a fisioterapia. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos da VCI no nível de excitabilidade medular e na espasticidade dos músculos plantiflexores em indíviduos espásticos pós Acidente Vascular Encefálico (AVE) crônico. Métodos: Trata-se de um estudo piloto de um ensaio clínico contralado e randomizado, em que vinte e um homens com espasticidade plantiflexora foram distribuídos em dois grupos: vibração (GV, n=11) e controle (GC, n=10). O GV realizou três séries, uma de familiarização com duração de um minuto e depois duas de cinco minutos, de VCI com frequência de 35 Hz e amplitude de 2 mm, em posição ortostática com semiflexão do joelho a 40˚. O GC realizou o mesmo protocolo sem o estímulo vibratório. A espasticidade foi avaliada através da Escala Modificada de Ashworth (EMA) antes e 10 minutos após a intervenção. O nível de excitabilidade medular foi estimado pela razão Hmáx/Mmáx, e valor da razão H2/H1 e tempo para ocorrência do pico da primeira facilitação na curva de recuperação, antes e 10, 20 e 30 minutos após a intervenção. A percepção global de mudança do paciente também foi estimada após a intervenção. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos no nível de excitabilidade medular nos três momentos avaliados após a intervenção, bem como na espasticidade plantiflexora. Também não houve diferença na percepção global de mudança do paciente entre os grupos (RR: 1,21; IC95% 0,65 a 2,26). Conclusão: Os achados não mostram efeito da intervenção sobre o nível de excitabilidade medular e a espasticidade plantiflexora, nos tempos estudados. Portanto, a indicação da VCI como preparação para a fisioterapia nesta população não pôde ser suportada. |
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