Correlação da dinamometria manual com com os demais métodos de avaliação nutricional em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise
Introdução: Diversos estudos mostram que a prevalência de desnutrição protéico- energética em pacientes em diálise é elevada. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise através da avaliação da função muscular correlacionando-a com os demais...
Main Author: | LIMA, Jaquiele Araújo de |
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Format: | bachelorThesis |
Language: | por |
Published: |
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18197 |
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Summary: |
Introdução: Diversos estudos mostram que a prevalência de desnutrição protéico-
energética em pacientes em diálise é elevada. Objetivo: Avaliar o estado nutricional
de pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise através da avaliação da
função muscular correlacionando-a com os demais métodos de avaliação.
Metodologia: Foi feito um estudo transversal onde o estado nutricional de 101
pacientes foi estudado por meio de parâmetros antropométricos, bioquímicos,
avaliação nutricional subjetiva global (ANSG), bioimpedância elétrica (BIA) e
Dinamometria manual (DM). Resultados: Houve prevalência de eutrofia pelo índice
de massa corporal (IMC) (70,2%), percentual de gordura corporal (%GC) (60,3%) e
desnutrição pela circunferência do braço (CB) (70,2%), circunferência muscular do
braço (CMB) (49,5%), prega cutânea tricipital (PCT) (72,2%), área muscular do
braço (AMB) (64,3%) e ANSG (55,8%). A medida da CB, CMB e AMB evidenciaram
maior
proporção
de
desnutrição
nos
homens
(87%,
62,9%
e
63,8%,
respectivamente), enquanto que a da PCT e %GC nas mulheres (82,9% e 28,2%,
respectivamente). O músculo adutor do polegar (MAP) mostrou que 21,7% dos
pacientes tiveram perda muscular. Os níveis séricos de uréia pós hemodiálise e
creatinina ficaram acima da faixa de normalidade em 81% e 64,3% respectivamente
e abaixo para albumina e colesterol total 50% e 54% dos pacientes respectivamente.
Os valores médios e desvio padrão da DM do lado dominante e não dominante
foram 21,4 ± 7,7 e 19,3 ± 6,9 kgf para homens e 16,4 ± 5,6 e 14,4 ± 5 kgf para
mulheres, respectivamente. O pico da força foi entre 30 a 39 anos com declínio após
os 50 anos de idade nos homens e pico de 20 a 29 anos com declínio após os 60
anos de idade nas mulheres. A DM se correlacionou com o MAP, uréia pré e pós,
PCT, creatinina, percentual de massa magra (%MM) e %GC. Conclusão: A DM foi
capaz de avaliar o maior percentual de desnutrição. Os valores médios da DM foram
claramente inferiores nas mulheres. As correlações mostram que a avaliação
funcional através da DM está ligada a função muscular. |
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