Fatores de risco cardiovascular em adultos jovens universitários

Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis são a principal causa de morte no mundo, destacando-se as doenças cardiovasculares (DCV). Vários fatores aumentam o risco do desenvolvimento destas doenças, acometendo indivíduos cada vez mais jovens, sendo importante a identificação destes fator...

Full description

Main Author: FRANÇA, Gerlane Quercia de Freitas
Format: bachelorThesis
Language: por
Published: 2017
Subjects:
Online Access: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18211
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Summary: Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis são a principal causa de morte no mundo, destacando-se as doenças cardiovasculares (DCV). Vários fatores aumentam o risco do desenvolvimento destas doenças, acometendo indivíduos cada vez mais jovens, sendo importante a identificação destes fatores de risco para promoção de intervenções. Objetivo: Analisar a prevalência dos fatores de risco para DCV em adultos jovens, estudantes do Centro Acadêmico de Vitória. Métodos: Estudo tipo transversal, sendo avaliados 264 estudantes por questionário abordando aspectos biossociais, de estilo de vida, pressão arterial, variáveis antropométricas e questionário de frequência alimentar. A construção do banco de dados e a análise estatística foram realizadas no programa Epi-info versão 6.04. Foi adotado o nível de significância de 5% para rejeição da hipótese de nulidade. Resultados: A amostra foi composta em maior parte por estudantes do sexo feminino (84,1%). Dentre os fatores de risco analisados apresentaram baixa frequência a hipertensão arterial (3,2%) e o tabagismo (2,7%). Mais de 50% dos estudantes relataram não consumir bebida alcoólica, sendo o consumo superior no sexo masculino. Os homens foram mais fisicamente ativos do que as mulheres (82,5% e 55,8% respectivamente; p=0,0252); mais de 40% dos estudantes possuem história familiar positiva para DCV. A maior parte dos estudantes estava eutróficos segundo o Índice de Massa Corporal e os indicadores antropométricos de obesidade abdominal. Os estudantes possuem uma baixa frequência de consumo de alimentos de proteção cardiovascular e uma aumentada frequência de consumo dos alimentos de risco. Conclusão: Foi verificada no estudo uma alta prevalência de fatores de risco comportamentais para DCV, como nível de atividade física inadequado e consumo alimentar de risco, além de elevada prevalência de história familiar de DCV, sendo necessária a criação de estratégias que visem à mudança de hábitos comportamentais de risco contribuindo para a diminuição na prevalência destas doenças no futuro.