Membranas compósitas de poliestireno/polianilina para a extração de DNA de meios aquosos
A extração de DNA a partir de amostras biológicas é um passo necessário em quase todos os processos biotecnológicos. No entanto, não apenas as amostras contendo DNA são geralmente distintas na origem, como não existe um único processo comum para estes métodos de extração, ou mesmo um único materi...
Main Author: | BRANDÃO, Winnie Queiroz |
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Other Authors: | MELO, Celso Pinto de |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18383 |
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Summary: |
A extração de DNA a partir de amostras biológicas é um passo necessário em quase todos
os processos biotecnológicos. No entanto, não apenas as amostras contendo DNA
são geralmente distintas na origem, como não existe um único processo comum para
estes métodos de extração, ou mesmo um único material que satisfaça todos os requisitos
necessários para realizar estas tarefas. Como consequência, o desenvolvimento de
novos materiais ou métodos para a melhoria dos protocolos de extração de DNA, em
termos de rendimento, pureza, tempo e custo, continua sendo de grande interesse. Neste
trabalho, descrevemos a preparação de um novo tipo de membrana compósita de poliestireno/polianilina
(PS/PANI) que não só exibe altos níveis de captura de cadeias de
DNA a partir de soluções aquosas, mas também permite essa liberação de maneira simples
e eficiente. A membrana compósita consiste de fibras de PS produzidas pela técnica
de eletrofiação e modificadas com nanogrãos de PANI depositados através de uma polimerização
química in situ. As membranas obtidas foram caracterizadas por microscopia
eletrônica de varredura (MEV), medidas de ângulo de contato, espectroscopia UV-Vis
e por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Utilizamos
solução aquosa de DNA de esperma de salmão como um sistema modelo para examinar a
capacidade de adsorção destas membranas para moléculas de ácido nucleico. Em experimentos
realizados no modo batelada, encontramos uma capacidade máxima de adsorção
de 153,8 mg de DNA por grama de PANI, com o limite de saturação sendo alcançado em
apenas 9 min. Além disso, demonstramos que é possível conseguir a liberação completa
do DNA adsorvido por simples alteração do pH do meio aquoso. Os processos de adsorção
e dessorção foram acompanhados por imagens de fluorescência. Realizamos também
experimentos de adsorção de DNA através da adaptação da membrana a uma coluna de
centrifugação. Os resultados correspondentes indicam que nessa configuração experimental
as membranas compósitas de PS/PANI se mostram um material bastante promissor
para a purificação de ácidos nucleicos e outras biomoléculas. |
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