Fraturas em crianças e adolescentes atendidos em hospital de trauma do Recife: associação com uso prévio de glicocorticoides?
Introdução: o uso crônico de glicocorticoides é considerado a principal causa de osteoporose secundária e iatrogênica. Existem poucos estudos associando fraturas ao uso de glicocorticoides na faixa etária pediátrica. Eles poderiam ajudar na criação de abordagens preventivas e terapêuticas. Objeti...
Main Author: | MELO, Verônica Maria Pinho Pessôa |
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Other Authors: | SARINHO, Emanuel Sávio Cavalcanti |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18519 |
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Introdução: o uso crônico de glicocorticoides é considerado a principal causa de osteoporose
secundária e iatrogênica. Existem poucos estudos associando fraturas ao uso de glicocorticoides
na faixa etária pediátrica. Eles poderiam ajudar na criação de abordagens preventivas e
terapêuticas. Objetivos: avaliar se o uso de glicocorticoides, nos 12 meses precedentes,
associou-se à ocorrência de fraturas em crianças e adolescentes; identificar a frequência de asma
e outras doenças; comparar o perfil demográfico, o tipo de trauma, o índice de massa corpórea,
a prática de exercício físico, a ingesta de leite e o tabagismo passivo domiciliar nos grupos com
e sem fratura; verificar a frequência de deficiência de vitamina D. Métodos: no período de abril
a outubro de 2015, um estudo tipo caso controle foi conduzido em crianças e adolescentes
vitimadas por trauma, com e sem fratura, a partir da análise dos dados coletados. Resultados:
foram estudados 104 pacientes, 50 com fratura e 54 com trauma, mas sem fratura. Ao todo,
80,4% eram meninos e 40,4% estavam na faixa etária de 10 a 14 anos. O uso prévio de
glicocorticoides ocorreu em 15,4% do total, sem diferença estatisticamente significante entre
os dois grupos. Entre 39 pacientes com fratura e que dosaram a vitamina D, 47,2% tinham
níveis séricos < 30ng/ml. A prática de exercício físico associou-se a um aumento em 2,2 vezes
no risco para fratura. Conclusões: este estudo não mostrou associação entre o uso prévio de
glicocorticoides e a ocorrência de fraturas em crianças e adolescentes. A faixa etária de 10 a 14
anos, o trauma grave e o exercício físico associaram-se com um maior risco para fraturas. Cerca
de metade de uma amostra dos pacientes com fratura apresentou níveis insuficientes/deficientes
de vitamina D, mesmo em região tropical. |
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