Análise da relação entre gasto público per capita em saúde e a taxa de mortalidade infantil nas 4 macrorregiões do estado de Pernambuco no período de 2008 a 2012

Um dos principais desafios em pauta para o SUS é o seu financiamento, que envolve tanto a insuficiência dos recursos disponíveis frente às necessidades da população, como a precária qualidade da gestão e ineficiência do gasto em saúde. Este trabalho objetivou analisar a relação entre a despesa pe...

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Main Author: LIMA, Harley Davidson Rocha de
Other Authors: PITTA, Maira Galdino da Rocha
Format: masterThesis
Language: por
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2017
Subjects:
Online Access: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18754
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Summary: Um dos principais desafios em pauta para o SUS é o seu financiamento, que envolve tanto a insuficiência dos recursos disponíveis frente às necessidades da população, como a precária qualidade da gestão e ineficiência do gasto em saúde. Este trabalho objetivou analisar a relação entre a despesa per capita em saúde e o impacto na Taxa de Mortalidade Infantil-TMI nas quatro Macrorregiões do Estado Pernambuco no período de 2008 a 2012. Estudo quantitativo, descritivo com dados secundários. Foram analisados as informações referentes aos 184 municípios de PE, sendo esses agrupados em 4 Macrorregionais de Saúde, de acordo com a divisão política administrativa de saúde do Estado de PE. Os dados foram analisados através do método de Pearson e do modelo econométrico de regressão múltipla, utilizando o método de dados em painel. Verificou-se que a despesa com saúde per capita nas quatro Macrorregiões de Pernambuco mostrou tendência ascendente no período de 2008 a 2012. Observou-se também que a Taxa de Mortalidade InfantilTMI nas quatro Macrorregiões, assim como no Estado de Pernambuco e no Brasil, apresentaram uma tendência de redução. Contudo, há importantes diferenças na redução da TMI entre as Macrorregiões. Na análise da correlação bivariada entre a despesa per capita em saúde e a TMI nas quatro Macrorregiões de saúde, os dados mostraram que as variáveis estão correlacionadas em todas as quatro Macrorregiões, com destaque para a Macrorregião II (p = 0,011 e de r2 = 0,91) , que apresentou a correlação mais significante entre as Macrorregionais de saúde. Na montagem do modelo econométrico, os resultados mostraram que mesmo com a introdução de outras variáveis que também influenciam a TMI, o efeito da despesa per capita/ano na TMI continua significativo, conferindo a despesa per capita com saúde um grau de robustez.