Efeito da deficiência dietética em ácido ascórbico sobre parâmetros morfológicos e funcionais da reprodução em cobaios (Cavia parcellus) machos adultos
O presente trabalho estudou o efeito da deficiência em ácido ascórbico (AA) em cobaios machos adultos, durante 21 dias, sobre o peso e a histoarquitetura (histologia e histometria) do testículo e cauda do epidídimo, sobre a qualidade (número, motilidade e morfologia) dos espermatozóides e sobre o...
Main Author: | FERREIRA JÚNIOR, João Batista |
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Other Authors: | WANDERLEY, Maria Inês |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2014
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1883 |
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Summary: |
O presente trabalho estudou o efeito da deficiência em ácido ascórbico (AA) em
cobaios machos adultos, durante 21 dias, sobre o peso e a histoarquitetura (histologia e
histometria) do testículo e cauda do epidídimo, sobre a qualidade (número, motilidade e
morfologia) dos espermatozóides e sobre os níveis plasmáticos de testosterona e a resposta
secretória das células intersticiais testiculares ao estímulo gonadotrófico com hCG e ao
tratamento in vitro com AA. A deficiência em AA causou diminuição de 32 % no peso
corporal O peso absoluto do testículo foi reduzido em 30,5 % enquanto o seu peso relativo
não foi modificado pela deficiência em AA. O peso absoluto e relativo da cauda do
epidídimo diminuiram em 44,8 % e 25,2 %, respectivamente. A histoarquitetura dos dois
órgãos foi alterada pela carência em AA. O parênquima do testículo apresentou alterações
do epitélio germinativo dos túbulos seminíferos. A cauda do epidídimo apresentou
diminuição na altura do epitélio colunar de revestimento e do número de espermatozóides
na luz tubular. O número e motilidade dos espermatozóides diminuiram (73 % e 27,5 %,
respectivamente), como também sua morfologia foi alterada pela deficiência em AA. Os
níveis plasmáticos de testosterona foram reduzidos em 72,6 % nos animais deficientes em
AA. A produção de testosterona pelas células intersticiais testiculares estimulada com uma
dose elevada de hCG (10 mUI/ml) in vitro foi menor nos animais deficientes em AA. O
tratamento com uma dose alta de AA (100 μM) in vitro não modificou a secreção basal
de testosterona em nenhum dos grupos de animais, mas inibiu a secreção estimulada pelohCG no grupo controle, não modificando a secreção no grupo deficiente em AA. Nossos
estudos confirmam prévias referências e fornecem evidências adicionais da importância do
AA na manutenção da integridade estrutural e funcional do testículo e epidídimo. Os
resultados também indicam que o efeito primário da deficiência em AA parece estar no
testículo, reduzindo a produção de testosterona e, conseqüentemente, privando desse
hormônio os órgãos da reprodução |
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