Exercício em esteira promove ação ansiolítica e sua associação com óleo de peixe reduz a excitabilidade cerebral em ratos Wistar adultos
As doenças crônicas e mentais ameaçam à saúde dos indivíduos. As estimativas do Global Burden of Disease Project sugerem que nos continentes americanos os distúrbios mentais correspondam a cerca de 30,7% dos anos perdidos por incapacidade. Duas estratégias terapêuticas complementares têm tido ate...
Main Author: | MACÊDO, Patrícia Fortes Cavalcanti de |
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Other Authors: | HORNSBY, Manuella Batista-de-Oliveira |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2017
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19603 |
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Summary: |
As doenças crônicas e mentais ameaçam à saúde dos indivíduos. As estimativas do Global
Burden of Disease Project sugerem que nos continentes americanos os distúrbios mentais
correspondam a cerca de 30,7% dos anos perdidos por incapacidade. Duas estratégias
terapêuticas complementares têm tido atenção da comunidade científica que são o uso de óleo
de peixe e o exercício físico. Evidências demonstram efeitos benéficos destes recursos no
metabolismo, cognição e ansiedade. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em ratos adultos,
os efeitos da associação entre a suplementação com óleo de peixe e exercício físico forçado
sobre glicemia de jejum, perfil lipídico plasmático, triglicerídeos, memória episódica,
ansiedade e eletrofisiologia cortical. Foram utilizados 45 ratos da linhagem Wistar, do biotério
da UFPE, divididos em 2 grupos: Óleo de Peixe (OP) ou Veículo (V) e subdivididos em
Exercitados (Ex) ou controle Sedentário (S). Após o desmame, os animais foram alimentados
com a dieta de manutenção do biotério PRESENCE e a partir dos 90 aos 120 dias de vida tanto
os animais do grupo Ex, quanto os S foram suplementados por gavagem com OP ou V. A partir
dos 120 dias de vida realizaram-se coletas de dados murinométricos, glicemia, soro, respostas
comportamentais e eletrofisiologia cortical. Foram avaliados 4 grupos experimentais contendo
de 10-13 animais cada. Os resultados indicam que a suplementação com OP e o Ex forçado em
esteira não alteraram parâmetros murinométricos e metabólicos dos animais. Mas que o Ex
reduziu o comportamento ansioso e a excitabilidade cerebral, e que a dosagem de OP se mostrou
um limiar para mudanças comportamentais e eletrofisiológicas no grupo suplementado,
potencializando o efeito do Ex. Neste contexto, pode-se sugerir que a redução na excitabilidade
cerebral ocasionada pelo exercício e potencializada pelo OP pode ser um mecanismo pelo qual
essa associação pode ser benéfica para saúde neural. |
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