Avaliação da amplificação e superexpressão do gene c-myc em subtipos moleculares de carcinoma ductal invasivo
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 25% de todos os cânceres do sexo feminino. No Brasil, representa a primeira incidência de neoplasia na mulher. O gene c-myc codifica fatores de transcrição que participam, direta e...
Main Author: | SILVA FILHO, João Luiz Quirino da |
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Other Authors: | BELTRÃO, Eduardo Isidoro Carneiro |
Format: | doctoralThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2018
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23420 |
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ir-123456789-234202019-10-26T01:52:40Z Avaliação da amplificação e superexpressão do gene c-myc em subtipos moleculares de carcinoma ductal invasivo SILVA FILHO, João Luiz Quirino da BELTRÃO, Eduardo Isidoro Carneiro http://lattes.cnpq.br/7075964104700347 http://lattes.cnpq.br/0666418873090095 Mamas – Câncer Genética médica O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 25% de todos os cânceres do sexo feminino. No Brasil, representa a primeira incidência de neoplasia na mulher. O gene c-myc codifica fatores de transcrição que participam, direta e indiretamente, da regulação do ciclo celular, diferenciação, metabolismo, crescimento, apoptose, instabilidade genômica, angiogênese e imortalização celulares. O c-myc tem sido apontado como peça central no processo tumorigênico e sua amplificação está relacionada com carcinomas invasivos que apresentam comportamento clínico mais agressivo e prognóstico reservado. Diante disto, o presente estudo objetivou investigar a relação da amplificação do gene c-myc com fatores prognósticos entre os subtipos moleculares de câncer de mama diagnosticado com carcinoma ductal invasivo (CDI). As amostras de CDI (n=60), fixadas em formalina e embebidas em parafina, foram obtidas no Arquivo de Biópsias do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A caracterização dos tumores em subtipos moleculares foi realizada utilizando imunohistoquímica para receptor de fator de crescimento epidérmico do tipo 2 (HER-2), receptores de estrógeno (RE) e progesterona (RP) e o fator de proliferação celular (Ki-67). A detecção da amplificação do gene c-myc foi realizada através de Hibridização in situ cromógena (CISH). Os resultados mostraram maiores frequências para os subtipos Luminal A (37,7%) e Triplo-Negativo (40%). Neste estudo tumores Luminais, notadamente Luminal A, apresentaram correlação estatistica quanto ao nível de diferenciação (p=0,0135), tamanho menor (p=0.5715), em estádio inicial no momento do diagnóstico; e com baixo a médio grau histológico e nuclear ao diagnóstico, respectivamente. Tumores dos subtipos superexpressão de HER-2 e Triplo-Negativo se relacionaram com caraterísticas prognósticas desfavoráveis, apresentando maiores taxas de invasão linfonodal, maiores chances de tumores indiferenciados e predomínio de diagnóstico entre as pacientes mais jovens, respectivamente. A maior frequência de amplificação do c-myc foi observada em 21 tumores (35%) no subtipo Triplo-Negativo, indicando que a amplificação pode estar associada a tumores mais agressivos e por isso um prognóstico reservado. REUNI Breast cancer is the second most common cancer type worldwide and the most common among women, accounting for 25% of all female cancers. In Brazil, it represents the most incident cancer type in women. C-myc gene encodes transcription factors which are, directly and indirectly, involved in cell cycle regulation, differentiation, metabolism, growth, apoptosis, genomic instability, angiogenesis and cell immortalization. It has been considered as playing a role in tumorigenesis and its amplification is associated with more aggressive clinical behavior and poor prognosis in invasive carcinomas. This study aimed to investigate the relationship of c-myc amplification and clinicopathologic features amog the subtypes of invasive ductal carcinomas (IDC) of breast. Formalin-fixed and paraffin-embeded tissues samples (n=60) were retrieved from the Biopsies Archives of Anatomy and Pathology Sector of University Hospital at Federal University of Pernambuco. Tumors subtyping was developed using immunohistochemistry against epidermal growth factor receptor type 2 (HER-2), estrogen and progesterone receptors (ER and PR) and cell proliferating factor Ki-67. c-myc amplification was evaluated via chromogenic in situ hybridization (CISH). Results showed that the most frequent breast carcinomas subtypes were Luminal A (37.7%) and Triple-Negative (40%). Luminal tumors, mainly subtype A, showed to be well differentiated tumours regarding histological grade (p=0.0135), of small size (p=0.5715) at an early stage and presented a low and medium histologic and nuclear grade, respectively, at the time of diagnosis. Triple-Negative and HER-2 superexpression carcinomas were larger tumours, poorly differentiated (p= 0.0570), presenting higher rates of ganglionar involvement, advanced stages tumors and younger patients at the time of diagnosis, presenting the worst prognosis. We observed c-myc amplification in 21 tumours (35%) but no statistical difference was found between amplified and nonamplified and molecular subtypes of breast cancer. 2018-01-30T17:59:42Z 2018-01-30T17:59:42Z 2016-03-30 doctoralThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23420 por Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica |
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Mamas – Câncer Genética médica |
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Mamas – Câncer Genética médica SILVA FILHO, João Luiz Quirino da Avaliação da amplificação e superexpressão do gene c-myc em subtipos moleculares de carcinoma ductal invasivo |
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O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 25% de todos os cânceres do sexo feminino. No Brasil, representa a primeira incidência de neoplasia na mulher. O gene c-myc codifica fatores de transcrição que participam, direta e indiretamente, da regulação do ciclo celular, diferenciação, metabolismo, crescimento, apoptose, instabilidade genômica, angiogênese e imortalização celulares. O c-myc tem sido apontado como peça central no processo tumorigênico e sua amplificação está relacionada com carcinomas invasivos que apresentam comportamento clínico mais agressivo e prognóstico reservado. Diante disto, o presente estudo objetivou investigar a relação da amplificação do gene c-myc com fatores prognósticos entre os subtipos moleculares de câncer de mama diagnosticado com carcinoma ductal invasivo (CDI). As amostras de CDI (n=60), fixadas em formalina e embebidas em parafina, foram obtidas no Arquivo de Biópsias do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A caracterização dos tumores em subtipos moleculares foi realizada utilizando imunohistoquímica para receptor de fator de crescimento epidérmico do tipo 2 (HER-2), receptores de estrógeno (RE) e progesterona (RP) e o fator de proliferação celular (Ki-67). A detecção da amplificação do gene c-myc foi realizada através de Hibridização in situ cromógena (CISH). Os resultados mostraram maiores frequências para os subtipos Luminal A (37,7%) e Triplo-Negativo (40%). Neste estudo tumores Luminais, notadamente Luminal A, apresentaram correlação estatistica quanto ao nível de diferenciação (p=0,0135), tamanho menor (p=0.5715), em estádio inicial no momento do diagnóstico; e com baixo a médio grau histológico e nuclear ao diagnóstico, respectivamente. Tumores dos subtipos superexpressão de HER-2 e Triplo-Negativo se relacionaram com caraterísticas prognósticas desfavoráveis, apresentando maiores taxas de invasão linfonodal, maiores chances de tumores indiferenciados e predomínio de diagnóstico entre as pacientes mais jovens, respectivamente. A maior frequência de amplificação do c-myc foi observada em 21 tumores (35%) no subtipo Triplo-Negativo, indicando que a amplificação pode estar associada a tumores mais agressivos e por isso um prognóstico reservado. |
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