Pode o tempo dedicado aos comportamentos de brincadeira estar associado com o nivel de atividade física durante a infância e juventude de ratos?
O nível de atividade física vem diminuindo progressivamente durante á infância e adolescencia, em contrapartida o tempo despendido com comportamento sedentário cresce ao longo do tempo. A infância e adolescência são períodos de grande vulnerabilidade para a saúde e para o estabelecimento de fenót...
Main Author: | LIMA, Jociéllen Maria Gomes de |
---|---|
Other Authors: | SANTOS, Adriano Bento |
Format: | bachelorThesis |
Language: | por |
Published: |
2018
|
Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23748 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: |
O nível de atividade física vem diminuindo progressivamente durante á infância e
adolescencia, em contrapartida o tempo despendido com comportamento
sedentário cresce ao longo do tempo. A infância e adolescência são períodos de
grande vulnerabilidade para a saúde e para o estabelecimento de fenótipos
comportamentais no indivíduo. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a
associação entre o tempo despendido em comportamentos de brincadeira com o
nível de atividade física espontânea, atividade física voluntária e comportamento
sedentário durante a infância e juventude de ratos. A amostra foi constituída por 30
ratos machos que foram submetidos á uma gaiola de atividade física, composta por
três cicloergometros para realização da atividade física na roda e uma câmera
infravermelha para registro dos comportamentos. O registro do tempo dedicado aos
comportamentos de brincadeira, atividade física voluntária, atividade física na roda
e comportamento sedentário foi realizado durante 5 semanas, dos 21 aos 62 dias
de idade. Os animais foram classificados em “mais” e “menos” de acordo com seu
tempo semanal dedicado para cada comportamento. A maioria dos ratos foram
classificados como “mais” nos comportamentos de brincadeira, atividade física
espontânea e no comportamento sedentário, e classificados como “menos” na
atividade física na roda. A análise permitiu identificar que os animais que tinham
maior tempo dedicado aos comportamentos de brincadeira, atividade física
espontânea e menor tempo dedicado ao comportamento sedentário estavam
associados com maiores níveis de atividade física voluntária na roda. Com isso, os
comportamentos construídos através da interação social durante a infância e
adolescência parecem ter um papel fundamental para estabelecer um
comportamento ativo nos animais ao longo de sua trajetória de vida. |
---|