Estudo sobre o uso de plantas medicinais para hipertensão arterial sistêmica por usuários de uma Unidade Básica de Saúde de Vitória de Santo Antão- PE
Introdução: O uso das plantas medicinais representa um fator de grande importância cultural e faz parte da evolução humana, sendo considerado o primeiro recurso terapêutico utilizado por uma grande parte da população. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 80% da pop...
Main Author: | MELO, Palloma Emanuelle Dornelas de |
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Other Authors: | ARAÚJO, Alice Valença de |
Format: | bachelorThesis |
Language: | por |
Published: |
2018
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24109 |
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ir-123456789-241092019-02-06T15:49:02Z Estudo sobre o uso de plantas medicinais para hipertensão arterial sistêmica por usuários de uma Unidade Básica de Saúde de Vitória de Santo Antão- PE MELO, Palloma Emanuelle Dornelas de ARAÚJO, Alice Valença de http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732904P5 Fitoterapia Etnobotânica Doenças crônicas não Transmissíveis Ciências da Saúde Introdução: O uso das plantas medicinais representa um fator de grande importância cultural e faz parte da evolução humana, sendo considerado o primeiro recurso terapêutico utilizado por uma grande parte da população. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 80% da população mundial utilizam as plantas medicinais como alternativa para a prevenção, tratamento e/ou cura de diversas patologias, incluindo a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), que constitui um grave problema de saúde Pública. Objetivo: Avaliar se os usuários cadastrados no HIPERDIA na Unidade Básica de Saúde Lídia Queiroz em Vitória de Santo Antão-PE utilizam plantas medicinais para o tratamento da HAS e levantar quais as plantas mais utilizadas e suas formas de uso. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, no qual foram aplicados 75 formulários aos usuários inseridos no sistema de cadastramento e acompanhamento de pacientes hipertensos e diabéticos – HIPERDIA - e que frequentavam a Unidade de Saúde, para identificar quais as principais plantas medicinais utilizadas para o tratamento da HAS. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 60779316.2.0000.5208). Análise dos dados: Os dados obtidos por meio do formulário foram tabulados através do software EpiData – versão 3.1, transformados em valores percentuais e exibidos na forma de tabelas e gráficos para a análise estatística, os quais foram inseridos para o meio digital, por meio de um formulário eletrônico, configurado nos softwares Epidata Manager e EntryClient e, uma vez ineridos, os mesmos foram descritos por tabelas e gráficos com auxílio do software R. Resultados: A maioria dos usuários foi constituída por indivíduos do sexo feminino 89,3%. Dos 75 usuários entrevistados, 66,7% afirmaram utilizar plantas medicinais para o controle da HAS, mesmo recebendo medicamento pelo HIPERDIA, porém, quando foi referido quanto à orientação profissional, 80,4% responderam não receber qualquer tipo de orientação. Quando perguntados sobre a questão de como eles aprenderam a utilizar, 40% referiram ter conhecimento com alguém da família, dos quais, aproximadamente 28% responderam ter aprendido com a mãe. Quanto à etnia, 37,3% dos indivíduos se declararam pardos, 50,7% possuíam o ensino fundamental incompleto e 81,3% possuíam renda familiar até 1 (um) salário mínimo (SM). A maioria dos indivíduos da amostra tinha idade situada na faixa entre 50 e 70 anos, cuja idade média foi de 101,00±21,00 anos. As plantas medicinais mais referidas pelos usuários com efeito anti-hipertensivo foram: Hortelã da folha miúda, Chuchu, Pepino, Capim Santo, Camomila, Erva cidreira, Laranja, Graviola, Mentruz, Alcachofra, Berinjela e Macassá. Conclusão: A partir dos resultados obtidos neste estudo, podemos observar que, mesmo os usuários tendo acesso a medicamentos para o controle da PA, a utilização de plantas medicinais como tratamento alternativo ainda é bastante difundido. Sendo assim, observa-se a importância do fortalecimento e valorização da cultura local, para que, estas práticas, sejam inseridas como alternativas naturais para o tratamento e/ou prevenção de doenças. Introduction: The use of medicinal plants presents great cultural importance and it is part of human evolution, being considered the first therapeutic source used by a large part of the population. According to data from the World Health Organization (WHO), approximately 80% of the world population use medicinal plants as an alternative for the prevention, treatment and / or cure of several pathologies, including Systemic Arterial Hypertension (SAH), which is a serious public health problem. Objective: To evaluate whether users enrolled in HIPERDIA at the Lídia Queiroz Basic Health Unit in Vitória de Santo Antão-PE use medicinal plants for the treatment of SAH and to identify the most used plants and their use. Material and methods: It was a descriptive study with a quantitative approach, in which 75 forms were applied to the users enrolled in the system of registration and follow-up of hypertensive and diabetic patients - HIPERDIA - and who are attended by the Health Unit, to identify the main Medicinal plants used for the treatment of SAH. The study was approved by the Research Ethics Committee (CAAE 60779316.2.0000.5208). Data analysis: The data obtained through the form were tabulated using EpiData software version 3.1, transformed into percentage values and displayed in the form of tables and graphs for statistical analysis. Results: The majority of the users were female (89.3%). 66% of the interviewed users reported to use medicinal plants for the treatment of hypertension, even when receiving medication from HIPERDIA. (80,4%) afirmed that they did not receive any professional orientation. When asked how they learned to use it, (40%) reported that thay had learned with someone in the family, and approximately (28%) answered that they learned from their mother. As for ethnicity, 37.3% of the individuals self-declared pardos, 50.7% had incomplete elementary education and 81.3% had family income up to 1 minimum wage. Most of the individuals in the sample were aged between 50 and 70 years, with a mean age of 101.00 ± 21.00 years. The medicinal plants most mentioned by users with antihypertensive effect were: Hortelã da folha miúda, Chuchu, Cucumber, Capim Santo, Chamomilla, Erva cidreira, Orange, Graviola, Mentruz, Artichoke, Eggplant and Macassá. Conclusion: It is possible to conclude that From the results obtained in this study, we can observe that even users having access to the drug to control BP, the use of medicinal plants as an alternative treatment is still widespread. Thus, it is observed the importance of strengthening and enhancing the local culture, so that these practices are inserted as natural alternatives for the treatment and / or prevention of diseases. 2018-03-27T20:32:05Z 2018-03-27T20:32:05Z 2018-03-27 2017-07-07 bachelorThesis MELO, P. E. D. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24109 por Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 101 p. |
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REPOSITORIO UFPE |
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Introdução: O uso das plantas medicinais representa um fator de grande importância
cultural e faz parte da evolução humana, sendo considerado o primeiro recurso
terapêutico utilizado por uma grande parte da população. Segundo dados da
Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 80% da população mundial
utilizam as plantas medicinais como alternativa para a prevenção, tratamento e/ou cura
de diversas patologias, incluindo a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), que constitui
um grave problema de saúde Pública. Objetivo: Avaliar se os usuários cadastrados no
HIPERDIA na Unidade Básica de Saúde Lídia Queiroz em Vitória de Santo Antão-PE
utilizam plantas medicinais para o tratamento da HAS e levantar quais as plantas mais
utilizadas e suas formas de uso. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo
com abordagem quantitativa, no qual foram aplicados 75 formulários aos usuários
inseridos no sistema de cadastramento e acompanhamento de pacientes hipertensos e
diabéticos – HIPERDIA - e que frequentavam a Unidade de Saúde, para identificar
quais as principais plantas medicinais utilizadas para o tratamento da HAS. O estudo
foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 60779316.2.0000.5208).
Análise dos dados: Os dados obtidos por meio do formulário foram tabulados através
do software EpiData – versão 3.1, transformados em valores percentuais e exibidos na
forma de tabelas e gráficos para a análise estatística, os quais foram inseridos para o
meio digital, por meio de um formulário eletrônico, configurado nos softwares Epidata
Manager e EntryClient e, uma vez ineridos, os mesmos foram descritos por tabelas e
gráficos com auxílio do software R. Resultados: A maioria dos usuários foi constituída
por indivíduos do sexo feminino 89,3%. Dos 75 usuários entrevistados, 66,7%
afirmaram utilizar plantas medicinais para o controle da HAS, mesmo recebendo
medicamento pelo HIPERDIA, porém, quando foi referido quanto à orientação
profissional, 80,4% responderam não receber qualquer tipo de orientação. Quando
perguntados sobre a questão de como eles aprenderam a utilizar, 40% referiram ter
conhecimento com alguém da família, dos quais, aproximadamente 28% responderam
ter aprendido com a mãe. Quanto à etnia, 37,3% dos indivíduos se declararam pardos,
50,7% possuíam o ensino fundamental incompleto e 81,3% possuíam renda familiar até
1 (um) salário mínimo (SM). A maioria dos indivíduos da amostra tinha idade situada na
faixa entre 50 e 70 anos, cuja idade média foi de 101,00±21,00 anos. As plantas
medicinais mais referidas pelos usuários com efeito anti-hipertensivo foram: Hortelã da
folha miúda, Chuchu, Pepino, Capim Santo, Camomila, Erva cidreira, Laranja, Graviola,
Mentruz, Alcachofra, Berinjela e Macassá. Conclusão: A partir dos resultados obtidos
neste estudo, podemos observar que, mesmo os usuários tendo acesso a
medicamentos para o controle da PA, a utilização de plantas medicinais como
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