Efeitos de exercícios do método pilates e do treinamento resistido sobre o equilíbrio de adultos jovens sedentários: um ensaio clínico randomizado controlado
O equilíbrio postural é essencial para as atividades funcionais e, para a sua manutenção, requer a organização de diversas estratégias do controle motor, as quais podem estar prejudicadas em indivíduos com comportamento sedentário. Alguns métodos de exercícios, como o Pilates e o treinamento resisti...
Main Author: | MORAIS, Priscilla Alencar de Oliveira |
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Other Authors: | RODRIGUES, Marco Aurelio Benedetti |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2018
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24834 |
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Summary: |
O equilíbrio postural é essencial para as atividades funcionais e, para a sua manutenção, requer a organização de diversas estratégias do controle motor, as quais podem estar prejudicadas em indivíduos com comportamento sedentário. Alguns métodos de exercícios, como o Pilates e o treinamento resistido, prometem melhorar o equilíbrio a partir do fortalecimento muscular, porém seus efeitos necessitam ser quantificados e melhor compreendidos. Objetivo: Avaliar o efeito de protocolos de exercícios do método Pilates e de treinamento de força no equilíbrio estático de adultos jovens sedentários. Métodos: Estudo piloto controlado e randomizado envolvendo 12 adultos de 18 a 30 anos, sedentários, com peso normal, saudáveis e sem experiência com exercícios do método Pilates. Os voluntários foram triados e realizaram um teste de equilíbrio estático, tanto com os olhos abertos como com os olhos fechados, utilizando um equipamento com dois acelerômetros triaxiais e dois sensores de eletromiografia de superfície (EMG) cujos sinais foram sincronizados com uma captura de vídeo. O acelerômetro 1 foi acoplado sobre o esterno e o acelerômetro 2 sobre a quinta vértebra lombar. Os sensores de EMG foram posicionados sobre os músculos transverso do abdome/oblíquo interno e multífidos/paravertebrais. Após a avaliação os voluntários foram randomizados em um grupo experimental (GE) e um controle (GC), cada um contendo 6 voluntários. Os grupos foram submetidos a um treinamento de 6 semanas, com sessões de 1h de duração duas vezes por semana. O GE utilizou exercícios do método Pilates no solo e o GC utilizou exercícios de fortalecimento com pesos livres. Todos os voluntários foram reavaliados após as 6 semanas. Os dados adquiridos com os acelerômetros foram tratados para o cálculo da área da elipse de predição de 95% contendo os pontos do deslocamento dos sensores. Os valores de EMG obtidos durante as posturas foram normalizados em forma de percentual do maior valor obtido com a contração isométrica voluntária máxima. Os dados obtidos foram comparados com os testes de Mann-Whitney e Wilcoxon. Foi utilizado um nível de significância de 0,05 para todos os testes. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na comparação intragrupos das variáveis analisadas. Houve uma redução média na área de deslocamento do acelerômetro 1 de 2,54±1,3cm2 para o GE e 1,0±0,8cm2 para o GC nos testes com os olhos abertos, e de 8,0±8,7cm2 para o GE e 9,0±7,5cm2 para o GC nos testes com os olhos fechados. Na avaliação com o acelerômetro 2, a redução média foi de 5,7±4,1cm2 para o GE e 9,7±9,2cm2 para o GC nos testes com os olhos abertos, e de 9,6±7,2cm2 para o GE e 9,9±5,6cm2 para o GC nos testes com os olhos fechados. A atividade dos músculos abdominais reduziu uma média de 0,7±0,5% no GE e aumentou 1,5±0,2% no GC. Conclusão: Tanto o Pilates como o treinamento de força promovem melhora no equilíbrio estático com redução da oscilação do centro de massa corporal, porém com o método Pilates a ativação da musculatura abdominal reduz sutilmente, o que pode ser em decorrência do uso de outros músculos sinergistas na tarefa de estabilização. |
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