Fatores genéticos e terapia anti-HIV-1: resistência a antirretrovirais, efeitos adversos, resposta imunológica e estratégias vacinais

A infecção pelo HIV-1 ainda é um importante desafio de saúde-pública. Para contribuir na luta contra o vírus, foram abordados vários aspectos da história natural do HIV-1 por meio de análises genéticas com diferentes desenhos de estudo: (1) uma revisão sistemática com meta-análises e modelagem por s...

Full description

Main Author: COELHO, Antonio Victor Campos
Other Authors: CROVELLA, Sergio
Format: doctoralThesis
Language: por
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2018
Subjects:
Online Access: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24869
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Summary: A infecção pelo HIV-1 ainda é um importante desafio de saúde-pública. Para contribuir na luta contra o vírus, foram abordados vários aspectos da história natural do HIV-1 por meio de análises genéticas com diferentes desenhos de estudo: (1) uma revisão sistemática com meta-análises e modelagem por séries temporais da prevalência de resistência primária aos antirretrovirais na América Latina e Caribe, que revelou que ainda aparenta estar baixa, mas devido à qualidade da evidência, os resultados podem estar subestimados em alguns casos; (2) um polimorfismo no gene ITPA foi associado à ocorrência de efeitos adversos sistêmicos decorrentes do uso de zidovudina, através de um estudo de caso-controle (p=0,03); (3) um polimorfismo no gene CNOT1 foi associado com resposta desfavorável a uma vacina terapêutica antiHIV-1 baseada em células dendríticas (p=0,0031) testada em um ensaio clínico de fase I com indivíduos brasileiros não-tratados com antirretrovirais, (4) uma revisão sistemática com meta-análise de protocolos de vacinas anti-HIV-1 terapêuticas baseadas em células dendríticas, que revelou onde esses protocolos podem melhorar e (5) um estudo de associação genética acerca da falha imunológica da terapia antiHIV-1 explorando polimorfismos em genes envolvidos em vias de farmacodinâmica de antirretrovirais e na homeostasia do sistema imune não encontrou associações significativas, suscitando novos estudos. Assim, a genética é uma ferramenta importante no acompanhamento de pacientes HIV-1 positivos, podendo guiar a otimização dos tratamentos disponíveis o desenvolvimento de novas vacinas terapêuticas.