Reprodução do escorpião Tytius pusillus Pocock, 1893: comportamento de corte e dimorfismo
O reconhecimento de parceiros é fundamental para a reprodução de uma espécie. Visando conhecer aspectos da reprodução em escorpiões da Floresta Atlântica, nesse trabalho analisou-se o dimorfismo sexual na espécie Tityus pusillus Pocock, 1893, a existencia de morfotipos entre os machos e se as difere...
Main Author: | PORDEUS, Laís Macedo |
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Other Authors: | ALBUQUERQUE, Cleide Maria Ribeiro de |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2018
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27101 |
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ir-123456789-271012019-10-26T03:05:36Z Reprodução do escorpião Tytius pusillus Pocock, 1893: comportamento de corte e dimorfismo PORDEUS, Laís Macedo ALBUQUERQUE, Cleide Maria Ribeiro de http://lattes.cnpq.br/9771928716070435 http://lattes.cnpq.br/3401703696122082 Escorpião Reprodução Feromônio O reconhecimento de parceiros é fundamental para a reprodução de uma espécie. Visando conhecer aspectos da reprodução em escorpiões da Floresta Atlântica, nesse trabalho analisou-se o dimorfismo sexual na espécie Tityus pusillus Pocock, 1893, a existencia de morfotipos entre os machos e se as diferenças influenciam na corte. Avaliou-se também o modo de reconhecimento das parceiras (químico e/ou visual) pelos machos. Para a avaliação do dimorfismo sexual, foram mensuradas diferentes estruturas corporais no prossoma, mesossoma e metassoma de machos e fêmeas. A existência de morfotipos foi investigada considerando-se características anatômicas da quela (robusta/esguia) dos machos, sendo também investigado o efeito dessas diferenças na abordagem à fêmea para a corte. As análises de reconhecimento foram realizadas com base na alteração do comportamento do macho diante de uma fêmea, outro macho ou substratos previamente expostos ou não a fêmeas. O dimorfismo sexual em T. pusillus foi evidente tanto na comparação entre os caracteres isoladamente como simultaneamente. Foi confirmada a existência de morfotipos entre os machos, mas essa característica não influencia na abordagem e quantidade de cópulas. Os machos alteram o comportamento quando encontram um local previamente exposto a fêmeas, mas não são capazes de reconhecer-las pela visão. Além disso, tentam desenvolver o comportamento de corte com outros machos quando em ambiente exposto a fêmeas. Os resultados confirmam a existência de morfotipos entre os machos e o dimorfismo sexual na espécie e sugerem que o mecanismo de reconhecimento de parceiros seja químico. CNPq Recognition of partners is crucial for the reproduction of a species. Aiming to know aspects of reproduction in scorpions of the Atlantic Forest, this study analyzed the sexual dimorphism in the species Tityus pusillus Pocock, 1893, the existece of morphotypes between males and if those differences influence in courtship. It was also evaluated how the males recognize females (chemicaly and/or visualy). For the evaluation of sexual dimorphism, several body structures were measured in the porsome, mesosome and metasome of 634 males and females. The existence of male morphotypes was investigated per anatomical characteristics of their chela (robust/slend), also investigating the effect of those characteristcs on the female approach to courtship. The recognition analisys were based in the males’ behavior alteration when before a female, another male or substract with and without previously exposition to females. Sexual dimorphism in T. pusillus was evident in the comparison between the characters alone or simultaneously. It was confirmed the existence of males morphotypes, but this characteristic doesn’t influence the approach and amount of copula. Males changed behavior when they find a previously exposed to female site, but were not able to recognize them by sight. Moreover, they attempted to develop courtship behavior with other males while in females exposed site. The results confirm the existence of sexual dimorphism in the species and between males and suggests that the partner recognition engine is chemical. 2018-09-28T18:23:56Z 2018-09-28T18:23:56Z 2016-08-26 masterThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27101 por openAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
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Escorpião Reprodução Feromônio |
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Escorpião Reprodução Feromônio PORDEUS, Laís Macedo Reprodução do escorpião Tytius pusillus Pocock, 1893: comportamento de corte e dimorfismo |
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O reconhecimento de parceiros é fundamental para a reprodução de uma espécie. Visando conhecer aspectos da reprodução em escorpiões da Floresta Atlântica, nesse trabalho analisou-se o dimorfismo sexual na espécie Tityus pusillus Pocock, 1893, a existencia de morfotipos entre os machos e se as diferenças influenciam na corte. Avaliou-se também o modo de reconhecimento das parceiras (químico e/ou visual) pelos machos. Para a avaliação do dimorfismo sexual, foram mensuradas diferentes estruturas corporais no prossoma, mesossoma e metassoma de machos e fêmeas. A existência de morfotipos foi investigada considerando-se características anatômicas da quela (robusta/esguia) dos machos, sendo também investigado o efeito dessas diferenças na abordagem à fêmea para a corte. As análises de reconhecimento foram realizadas com base na alteração do comportamento do macho diante de uma fêmea, outro macho ou substratos previamente expostos ou não a fêmeas. O dimorfismo sexual em T. pusillus foi evidente tanto na comparação entre os caracteres isoladamente como simultaneamente. Foi confirmada a existência de morfotipos entre os machos, mas essa característica não influencia na abordagem e quantidade de cópulas. Os machos alteram o comportamento quando encontram um local previamente exposto a fêmeas, mas não são capazes de reconhecer-las pela visão. Além disso, tentam desenvolver o comportamento de corte com outros machos quando em ambiente exposto a fêmeas. Os resultados confirmam a existência de morfotipos entre os machos e o dimorfismo sexual na espécie e sugerem que o mecanismo de reconhecimento de parceiros seja químico. |
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