Interface entre as doenças infecciosas e parasitárias e a estratégia saúde da família no Brasil
As Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIPs) ainda representam um importante problema de Saúde Pública. Esse grupo de doenças são preveníveis em nível de Atenção Básica à Saúde, no qual o principal modelo no Brasil é a Estratégia Saúde da Família (ESF). O estudo teve como objetivo descrever a evo...
Main Author: | SILVA JÚNIOR, Valdecir Barbosa da |
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Other Authors: | CRUZ, Danilson Ferreira da |
Format: | bachelorThesis |
Language: | por |
Published: |
2018
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27734 |
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Summary: |
As Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIPs) ainda representam um importante problema de
Saúde Pública. Esse grupo de doenças são preveníveis em nível de Atenção Básica à Saúde,
no qual o principal modelo no Brasil é a Estratégia Saúde da Família (ESF). O estudo teve
como objetivo descrever a evolução das internações e óbitos por DIPs e da cobertura ESF no
Brasil, no período de 2006 a 2015. Trata-se de um estudo descritivo, a partir de dados
secundários referentes às internações e óbitos por DIPs e a cobertura da ESF. Tais dados
foram transformados em indicadores (taxa por 100 mil habitantes e razão de proporções) e
agregados nas grandes regiões do país. O Brasil demonstrou tendência crescente em relação à
cobertura da ESF, o qual atingiu uma cobertura de 61% em 2015. Em relação à taxa de
internação por DIPs/100 mil habitantes a partir de 2010 até 2015, o país apresentou uma
redução de 161,1 internações na taxa. Em relação à taxa de óbitos por DIPs/100 mil
habitantes, quando comparado o ultimo com o primeiro ano da série histórica, observa-se um
acréscimo de 2 óbitos na taxa do país. Em relação à razão média (proporção de óbitos por
DIPs/proporção de internações por DIPs), de 2011 a 2015, é possível perceber que 57% das
internações por esse grupo de doenças geram óbitos. Houve uma considerável expansão da
ESF e simultaneamente uma gradual redução nas internações por DIPs. No entanto, a taxa de
internação ainda se mantém alta e existe um perfil estacionário de mortalidade pela mesma
causa no país. Evidenciando que possivelmente ainda existem dificuldades na Atenção à
Saúde a esse grupo de doenças no SUS. |
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