Impacto dos achados da ressonância magnética pélvica na indicação da embolização das artérias uterinas no tratamento do mioma
Referencial: O mioma uterino é o tumor benigno mais frequente do trato genital feminino. Entretanto, quando sintomático, pode comprometer as atividades diárias e a qualidade de vida de mulheres. O tratamento definitivo é a histerectomia, mas a necessidade de preservação do útero, especialmente nas q...
Main Author: | PIRES, Norma Maria Tenório Brito |
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Other Authors: | OLIVEIRA, Dinaldo Cavalcanti de |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2018
|
Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27971 |
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ir-123456789-279712019-10-26T05:32:11Z Impacto dos achados da ressonância magnética pélvica na indicação da embolização das artérias uterinas no tratamento do mioma PIRES, Norma Maria Tenório Brito OLIVEIRA, Dinaldo Cavalcanti de GODOI, Emmanuelle Tenório Albuquerque http://lattes.cnpq.br/6015836163200599 http://lattes.cnpq.br/1242403733344525 Adenomiose Mioma uterino Ultrassom Ressonância magnética Embolização de artérias uterinas Referencial: O mioma uterino é o tumor benigno mais frequente do trato genital feminino. Entretanto, quando sintomático, pode comprometer as atividades diárias e a qualidade de vida de mulheres. O tratamento definitivo é a histerectomia, mas a necessidade de preservação do útero, especialmente nas que desejam gestar, estimulou o desenvolvimento de técnicas mais conservadoras como a miomectomia,a terapia medicamentosa e a embolização das artérias uterinas (EAU). O exame de escolha para diagnóstico e acompanhamento do mioma é o ultrassom (USG). Entretanto, o aumento na diversidade de tratamento do mioma uterino levou a uma maior exigência nas informações fornecidas pelo exame de imagem. A ressonância magnética (RM) por sua grande capacidade de diferenciação tecidual, reprodutibilidade e pela ausência de limitação em casos de úteros volumosos, vem sendo cada vez mais utilizada, especialmente nos casos indicados para embolização. Os objetivos deste estudo de dissertação foram analisar o impacto dos achados da RM na indicação da EAU no tratamento do mioma e no diagnóstico de adenomiose, que apresenta sintomas semelhantes aos dos miomas e pode influenciar no resultado final do tratamento através da EAU. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 263 prontuários de mulheres com mioma encaminhadas para EAU em serviço de radiologia intervencionista de referência na cidade do Recife. Todas as pacientes tinham USG prévio e realizaram RM antes de indicar este tratamento. A indicação e a contraindicação de EAU, bem como o diagnóstico de adenomiose, foram analisados antes e após a realização da RM pélvica. Resultados: Verificou-se que em 51 (19,4%) das 263 mulheres indicadas inicialmente para EAU, a conduta foi modificada após a RM. Houve uma concordância quanto à indicação de EAU com Kappa de 0.41, mas os achados da RM mostraram detalhes mais significantes para definição da melhor estratégia terapêutica (p=0,015). Adenomiose foi diagnosticada em 45 (17,1%) das 263 mulheres pela RM. O diagnóstico foi discordante entre USG e RM, em sete mulheres com adenomiose ao USG em que não houve confirmação na RM e em 38 mulheres não houve diagnóstico no USG. O USG teve sensibilidade baixa (11,63%) e especificidade de 96,82%. Conclusão: Os achados da RM mudaram a indicação do tratamento de EAU em cerca de 20% dos casos. Além do mais a RM mostrou superioridade no diagnóstico de adenomiose em relação ao USG. Desta forma, este exame mostrou ser fundamental na decisão de EAU em mulheres com mioma. Background: Uterine fibroids are the most common benign tumor of the female genital tract. However, when symptomatic, may affect daily activities and quality of life of women. The final treatment is hysterectomy, but need to preserve the uterus, especially in that wish to become pregnant, it stimulated the development of more conservative techniques such as myomectomy, drug therapy and uterine artery embolization (UAE). The test of choice for diagnosis and monitoring of the fibroid is ultrasound (USG). However, the increase in uterine fibroid treatment of diversity has led to a greater demand on information provided by imaging. Magnetic resonance imaging (MRI) for his great ability to tissue differentiation, reproducibility and the absence of limitation in cases of bulky uterus, is being increasingly used, especially in cases indicated for embolization. The objectives of this dissertation study were to analyze the impact of MRI findings in the indication of the UAE in the treatment of fibroid and diagnosis of adenomyosis, which has symptoms similar to those of fibroids and may influence the final outcome by the UAE. Methods: We retrospectively evaluated 263 medical records of women with fibroid forwarded to the UAE in interventional radiology service reference in the city of Recife. All patients had previous USG and underwent MRI before indicating this treatment. The indication and contraindication of the UAE, as well as the diagnosis of adenomyosis were analyzed before and after the completion of pelvic MRI. Results: It was found that 51 (19.4%) of the 263 women initially indicated for EAU, the procedure was modified after CABG. There was an agreement on the UAE statement with Kappa 0:41, but the MRI findings showed most significant details to define the best treatment strategy (p = 0.015). Adenomyosis was diagnosed in 45 (17.1%) of 263 women by MRI. The diagnosis was discordant between USG and MRI in seven women with adenomyosis the USG in which there was no confirmation on MRI and 38 women was not diagnosed in USG. The USG has low sensitivity (11.63%) and specificity of 96.82%. Conclusion: The MRI findings have changed the treatment indication EAU about 20% of cases. Furthermore MRI showed superiority in diagnosing adenomyosis in relation to the USG. Thus, this test proved to be crucial in the UAE decision in women with fibroid. 2018-12-04T20:31:39Z 2018-12-04T20:31:39Z 2016-02-29 masterThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27971 por openAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude |
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Adenomiose Mioma uterino Ultrassom Ressonância magnética Embolização de artérias uterinas |
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Referencial: O mioma uterino é o tumor benigno mais frequente do trato genital feminino. Entretanto, quando sintomático, pode comprometer as atividades diárias e a qualidade de vida de mulheres. O tratamento definitivo é a histerectomia, mas a necessidade de preservação do útero, especialmente nas que desejam gestar, estimulou o desenvolvimento de técnicas mais conservadoras como a miomectomia,a terapia medicamentosa e a embolização das artérias uterinas (EAU). O exame de escolha para diagnóstico e acompanhamento do mioma é o ultrassom (USG). Entretanto, o aumento na diversidade de tratamento do mioma uterino levou a uma maior exigência nas informações fornecidas pelo exame de imagem. A ressonância magnética (RM) por sua grande capacidade de diferenciação tecidual, reprodutibilidade e pela ausência de limitação em casos de úteros volumosos, vem sendo cada vez mais utilizada, especialmente nos casos indicados para embolização. Os objetivos deste estudo de dissertação foram analisar o impacto dos achados da RM na indicação da EAU no tratamento do mioma e no diagnóstico de adenomiose, que apresenta sintomas semelhantes aos dos miomas e pode influenciar no resultado final do tratamento através da EAU. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 263 prontuários de mulheres com mioma encaminhadas para EAU em serviço de radiologia intervencionista de referência na cidade do Recife. Todas as pacientes tinham USG prévio e realizaram RM antes de indicar este tratamento. A indicação e a contraindicação de EAU, bem como o diagnóstico de adenomiose, foram analisados antes e após a realização da RM pélvica. Resultados: Verificou-se que em 51 (19,4%) das 263 mulheres indicadas inicialmente para EAU, a conduta foi modificada após a RM. Houve uma concordância quanto à indicação de EAU com Kappa de 0.41, mas os achados da RM mostraram detalhes mais significantes para definição da melhor estratégia terapêutica (p=0,015). Adenomiose foi diagnosticada em 45 (17,1%) das 263 mulheres pela RM. O diagnóstico foi discordante entre USG e RM, em sete mulheres com adenomiose ao USG em que não houve confirmação na RM e em 38 mulheres não houve diagnóstico no USG. O USG teve sensibilidade baixa (11,63%) e especificidade de 96,82%. Conclusão: Os achados da RM mudaram a indicação do tratamento de EAU em cerca de 20% dos casos. Além do mais a RM mostrou superioridade no diagnóstico de adenomiose em relação ao USG. Desta forma, este exame mostrou ser fundamental na decisão de EAU em mulheres com mioma. |
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