Índice de alimentação saudável em idosos diabéticos atendidos na Estratégia de Saúde da Família

Dados demográficos revelam um aumento expressivo no quantitativo da população idosa no Brasil. Como consequência, aliado à urbanização e ao estilo de vida, as doenças crônicas não transmissíveis tornaram-se a principal causa de mortalidade no país. Dentre estas, destaca-se o Diabetes Mellitus, cuja...

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Main Author: MOREIRA, Graziele Silva Soriano
Other Authors: ARRUDA, Ilma Kruze Grande de
Format: masterThesis
Language: por
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2018
Subjects:
Online Access: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28338
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Summary: Dados demográficos revelam um aumento expressivo no quantitativo da população idosa no Brasil. Como consequência, aliado à urbanização e ao estilo de vida, as doenças crônicas não transmissíveis tornaram-se a principal causa de mortalidade no país. Dentre estas, destaca-se o Diabetes Mellitus, cuja alimentação saudável contribui para sua prevenção e controle. Dados dietéticos de idosos com Diabetes são escassos, sendo o objetivo deste estudo avaliar a qualidade da alimentação de 205 idosos atendidos na estratégia de saúde da família, participantes do projeto “Promoção de hábitos saudáveis com idosos diabéticos: avaliação de grupos operativos como intervenção terapêutica”, segundo o Índice de Alimentação Saudável Adaptado e verificar sua associação com as variáveis sociodemográficas, condições clínicas e estilo de vida, antropométricas e bioquímicas, caracterizando-se como um estudo observacional. Foram utilizados os Softwares SPSS 13.0 para Windows e o Excel 2010 para a análise estatística e todos os testes foram aplicados com 95% de confiança. Para verificar a existência de associação utilizaram-se os Testes Exato de Fisher e Qui-quadrado para as variáveis categóricas e o teste de Normalidade de Kolmogorov-Smirnov para variáveis quantitativas. Como resultados, foram encontradas dietas de má qualidade e precisando de melhorias em 30,3% e 69,7% da amostra, respectivamente. O consumo de frutas, hortaliças, cereais, leite e derivados mostrou-se inferior às recomendações. A qualidade da alimentação relacionou-se à quantidade de complicações associadas ao Diabetes, para o sexo masculino e, para o feminino, à situação conjugal, arranjo familiar, ocupação e a prática de exercícios físicos. Conclui-se que a população estudada precisa de melhorias em sua alimentação e que o instrumento utilizado deve ser aplicado com cautela dentre os diabéticos visto a variação nas recomendações para ingestão de gordura saturada e colesterol utilizadas pelo índice e pelas diretrizes que orientam o controle desta patologia.