Medo de cair, composição corporal e performance funcional em idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras: um estudo transversal
Introdução: Quedas podem ocorrem devido ao declínio funcional e instabilidade postural decorrentes do envelhecimento. Idosas com desmineralização óssea são vulneráveis à quedas, bem como ao desenvolvimento de complicações funcionais e o medo de cair novamente. Objetivos: Comparar o medo de cair, per...
Main Author: | SILVA, Laíla Pereira Gomes da |
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Other Authors: | SANTOS, Tony Meireles dos |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2018
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Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28342 |
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ir-123456789-283422018-12-29T05:06:53Z Medo de cair, composição corporal e performance funcional em idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras: um estudo transversal SILVA, Laíla Pereira Gomes da SANTOS, Tony Meireles dos ARAÚJO, Maria das Graças Rodrigues de http://lattes.cnpq.br/9882362433043856 http://lattes.cnpq.br/7794391753923854 Doenças ósseas metabólicas Osteoporose Acidentes por queda Envelhecimento Introdução: Quedas podem ocorrem devido ao declínio funcional e instabilidade postural decorrentes do envelhecimento. Idosas com desmineralização óssea são vulneráveis à quedas, bem como ao desenvolvimento de complicações funcionais e o medo de cair novamente. Objetivos: Comparar o medo de cair, performance funcional, composição corporal em idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras. Método: Estudo transversal, de caráter analítico com 19 idosas com diminuição da densidade mineral óssea (DMO) entre 60 a 85 anos, 66,8 ± 10,5 quilos, 1,52 ± 0,08 metros de altura, IMC=28,9 ± 4,3kg.m-2, idade média de 70 ± 5 anos. Quanto a densidade mineral óssea,7 apresentaram osteoporose (T-score ≤ -2,5 DP) e 12 tinham osteopenia (T-score < –1,00 e > –2,50 DP). As participantes foram divididas em dois grupos em função da ocorrência de quedas no último ano. Aquelas que apresentaram uma ou mais quedas foram alocadas no grupo Caidoras (n=9), as que não apresentaram nenhum episódio de queda integraram o grupo de Não caidoras (n=10). Variáveis sociodemográficas e antropométricas foram coletadas a partir de uma ficha de avaliação. Verificou-se o medo de cair a Falls Efficacy Scale - Internacional – Brasil (FES-I-Brasil). Composição corporal: avaliação da DMO, gordura e massa magra através da Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA). A avaliação da performance funcional englobou: 1) Capacidade Funcional: avaliada com a bateria Senior Fitness Test que compreende os testes: Sentar e levantar da cadeira; Flexão de braço; Teste de marcha estacionária de 2 minutos (TME2’); Sentar e Alcançar; Alcançar atrás das costas; Agilidade e equilíbrio dinâmico. 2) Marcha: Variáveis espaço-temporais, duração das fases da marcha e simetria captados com sensor inercial wireless Wivar Walk ® durante a realização do Teste de Caminhada de 10 metros (TC10M) com marcha de velocidade habitual; Para verificação da normalidade dos testes foi utilizado o teste de Shapiro Wilk. Testou-se a comparação entre médias com teste t de Student (Independent –Samples T test) de amostras independentes e U de Mann Whitney. Resultados: Os grupos foram comparáveis quanto aos dados antropométricos e a composição corporal (p<0,141). A ocorrência de queda no último ano foi referida por 9 idosas com média de 1,89 eventos no período citado. Quanto ao medo de cair, foi encontrada a pontuação total de 28±11. O TC10M apontou velocidade habitual de 1,29±0,30 m.s-1. Não houve diferença estatística entre as médias dos grupos em relação ao medo de cair, testes de capacidade funcional e marcha. Apenas a simetria da marcha se diferenciou entre os grupos (p=0,017). Conclusão: As idosas com desmineralização óssea que não caíram tem a mesma apresentação funcional e de composição corporal que idosas caidoras, sugerindo que uma abordagem da funcionalidade deve ser feita independente do acontecimento da queda. Os testes de capacidade funcional e marcha não discriminaram as idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras, exceto a simetria que pode ser utilizada como parâmetro complementar na avaliação deste público. Introduction: Falls can occur due to functional decline and postural instability arising from aging. Elderly people with bone demineralization are vulnerable to falls, as well as to the development of functional complications and the fear of falling again. Objectives: To compare the fear of falling, functional performance, and body composition in elderly women fallaers and non -fallers with bone demineralization. Method: Cross-sectional, analytical study with 19 elderly women with a decrease in bone mineral density (BMD) between 60 and 85 years, 66.8 ± 10,5 kg, 1.52 ± 0.08 meters in height, BMI = 28. 9 ± 4.3 kg.m-2, mean age 70 ± 5 years. As for bone mineral density, 7 had osteoporosis (T-score ≤ -2.5 SD) and 12 had osteopenia (T-score <-1.00 and> -2.50 SD). Participants were divided into two groups according to the occurrence of falls in the last year. Those that presented one or more falls were allocated to the fallers group (n = 9), those that did not present any fall episodes were included in the non-fallers (n = 10). Sociodemographic and anthropometric variables were collected from an evaluation form. Fear of falling was evaluated by Falls Efficacy Scale - International - Brazil (FES-I-Brazil. Body composition: evaluation of BMD, fat and lean mass through Dual Energy Radiological Absortometry (DEXA). The functional performance evaluation included: 1) Functional Capacity: evaluated by Senior Fitness Test battery that includes the tests: Sit and stand up; Arm flexion; Stationary walking test of 2 minutes (TME2 '); Sit and Reach; Reach behind the back; Agility and dynamic balance. 2) March: Space-time variables, duration of gait phases and symmetry captured with Wivar Walk ® wireless inertial sensor during the 10-meter Walk Test (TC10M) with usual speed gait; To verify the normality of the tests the Shapiro Wilk test was used. The comparison between means with Student's t-tests (Independent-Samples T test) of independent samples and Mann Whitney U-test was tested. Results: The groups were comparable for anthropometric data and body composition (p <0.114). The occurrence of fall in the last year was reported by 9 elderly women with a mean of 1.89 events in the mentioned period. About the fear of falling, the total score of 28 ± 11 was found. The TC10M showed a usual velocity of 1.29 ± 0.30 m.s-1. There was no statistical difference between means of the groups in relation to fear of falling, tests of functional capacity and gait. Only the symmetry of gait differed between groups (p = 0.017). Conclusion: The elderly women with bone demineralization who did not fall had the same functional and body composition presentation as elderly women, suggesting that a functional approach should be performed regardless of the event of the fall. Functional gait and gait tests did not discriminate the elderly women with caudal and non-caudal bone demineralization, except the symmetry that can be used as a complementary parameter in the evaluation of this public. 2018-12-28T16:22:27Z 2018-12-28T16:22:27Z 2017-09-28 masterThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28342 por embargoedAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia |
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Introdução: Quedas podem ocorrem devido ao declínio funcional e instabilidade postural decorrentes do envelhecimento. Idosas com desmineralização óssea são vulneráveis à quedas, bem como ao desenvolvimento de complicações funcionais e o medo de cair novamente. Objetivos: Comparar o medo de cair, performance funcional, composição corporal em idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras. Método: Estudo transversal, de caráter analítico com 19 idosas com diminuição da densidade mineral óssea (DMO) entre 60 a 85 anos, 66,8 ± 10,5 quilos, 1,52 ± 0,08 metros de altura, IMC=28,9 ± 4,3kg.m-2, idade média de 70 ± 5 anos. Quanto a densidade mineral óssea,7 apresentaram osteoporose (T-score ≤ -2,5 DP) e 12 tinham osteopenia (T-score < –1,00 e > –2,50 DP). As participantes foram divididas em dois grupos em função da ocorrência de quedas no último ano. Aquelas que apresentaram uma ou mais quedas foram alocadas no grupo Caidoras (n=9), as que não apresentaram nenhum episódio de queda integraram o grupo de Não caidoras (n=10). Variáveis sociodemográficas e antropométricas foram coletadas a partir de uma ficha de avaliação. Verificou-se o medo de cair a Falls Efficacy Scale - Internacional – Brasil (FES-I-Brasil). Composição corporal: avaliação da DMO, gordura e massa magra através da Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA). A avaliação da performance funcional englobou: 1) Capacidade Funcional: avaliada com a bateria Senior Fitness Test que compreende os testes: Sentar e levantar da cadeira; Flexão de braço; Teste de marcha estacionária de 2 minutos (TME2’); Sentar e Alcançar; Alcançar atrás das costas; Agilidade e equilíbrio dinâmico. 2) Marcha: Variáveis espaço-temporais, duração das fases da marcha e simetria captados com sensor inercial wireless Wivar Walk ® durante a realização do Teste de Caminhada de 10 metros (TC10M) com marcha de velocidade habitual; Para verificação da normalidade dos testes foi utilizado o teste de Shapiro Wilk. Testou-se a comparação entre médias com teste t de Student (Independent –Samples T test) de amostras independentes e U de Mann Whitney. Resultados: Os grupos foram comparáveis quanto aos dados antropométricos e a composição corporal (p<0,141). A ocorrência de queda no último ano foi referida por 9 idosas com média de 1,89 eventos no período citado. Quanto ao medo de cair, foi encontrada a pontuação total de 28±11. O TC10M apontou velocidade habitual de 1,29±0,30 m.s-1. Não houve diferença estatística entre as médias dos grupos em relação ao medo de cair, testes de capacidade funcional e marcha. Apenas a simetria da marcha se diferenciou entre os grupos (p=0,017). Conclusão: As idosas com desmineralização óssea que não caíram tem a mesma apresentação funcional e de composição corporal que idosas caidoras, sugerindo que uma abordagem da funcionalidade deve ser feita independente do acontecimento da queda. Os testes de capacidade funcional e marcha não discriminaram as idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras, exceto a simetria que pode ser utilizada como parâmetro complementar na avaliação deste público. |
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