Prevalência de hipersensibilidade alimentar e/ou ambiental e sinais e sintomas de disbiose intestinal em estudantes de nutrição de um centro universitário no interior de Pernambuco
A microbiota intestinal é considerada um dos ecossistemas mais complexos, caracterizada por uma variedade de organismos vivos. Sua formação tem origem no nascimento e desempenham importantes funções para a manutenção do estado nutricional, auxiliando na digestão dos alimentos, em processos fermen...
Main Author: | SILVA, Milena da Paz |
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Other Authors: | LIMA, Cybelle Rolim de |
Format: | bachelorThesis |
Language: | por |
Published: |
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29065 |
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Summary: |
A microbiota intestinal é considerada um dos ecossistemas mais complexos,
caracterizada por uma variedade de organismos vivos. Sua formação tem origem no
nascimento e desempenham importantes funções para a manutenção do estado
nutricional, auxiliando na digestão dos alimentos, em processos fermentativos e na
produção de ácidos graxos de cadeia curta que são essenciais para a fisiologia
normal do cólon. Quando esta microbiota apresenta um desequilíbrio, ou seja, o
número de microrganismos patógenos excede o número de microrganismos
benéficos, contribui para o surgimento de quadros de hipersensibilidade e o
desenvolvimento de sinais e sintomas característicos do quadro clínico de disbiose.
Avaliar a prevalência de hipersensibilidade alimentar e/ou ambiental e sinais e
sintomas de disbiose intestinal em estudantes de Nutrição de um centro universitário
no interior de Pernambuco. Trata-se de um estudo transversal com abordagem
quantitativa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da
Saúde da Universidade Federal de Pernambuco - CAEE nº: 86166218.3.0000.5208;
envolvendo 164 estudantes regularmente matriculados no curso de Nutrição, do
Centro Acadêmico de Vitória da Universidade Federal de Pernambuco. Foram
coletadas informações demográficas (idade, sexo) e classe socioeconômica, dados
referentes a hipersensibilidade alimentar e/ou ambiental, aos sinais e sintomas de
disbiose e consistência das fezes. Para tanto, foram utilizados os instrumentos:
questionário de Critério de Classificação Econômica do Brasil, da Associação
Brasileira de Empresas de Pesquisa; questionário de Rastreamento Metabólico e
Escala de Fezes de Bristol, respectivamente. A idade mediana dos estudantes foi de
21 anos, tendo sido registrado uma maior frequência do sexo feminino (82,3%), o
qual demonstrou 1,8 vezes mais chances do sexo feminino de apresentar
hipersensibilidades. Associando o uso de medicamentos contínuo com a presença
de hipersensibilidade, foi visto que os estudantes que faziam uso exibiam chances
1,5 vezes maiores de apresentarem algum tipo de hipersensibilidade. Ao analisar a
seção sobre o trato digestivo foi verificado que 10,4% dos estudantes apresentaram
pontuação igual ou maior a 10 pontos, ou seja, indicativo de hipersensibilidade
alimentar e/ou ambiental. Os estudantes que apresentaram consistência de fezes
inadequadas apresentaram pontuação 5 vezes mais alta na seção sobre o trato
digestivo e 60,9% da amostra apresentavam mais de um sintoma gastrointestinal
(arrotos, gases intestinais, sente-se inchado/abdômen distendido). A elevada
prevalência de hipersensibilidade alimentar/ambiental nos estudantes do Curso de
Nutrição, parece contribuir para uma forte presença dos sinais e sintomas
característicos de disbiose, estando esses presentes tanto no trato digestivo quanto
nas demais áreas do corpo. |
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