A composição e a montagem em Saul Bass e Poty Lazzarotto

Nesta pesquisa investigo se há conexão entre as possibilidades criadas pelo cineasta e designer Saul Bass, na abertura e no cartaz criados para o filme Nine Hours To Rama (1963), como forma de apresentar narrativas alternativas ao cinema clássico, e a possível relação desta linguagem ao trabalho do...

Full description

Main Author: ALTANIEL, Leandro Machnicki
Other Authors: SILVA, Maria Betânia e
Format: masterThesis
Language: por
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2019
Subjects:
Online Access: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29862
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Summary: Nesta pesquisa investigo se há conexão entre as possibilidades criadas pelo cineasta e designer Saul Bass, na abertura e no cartaz criados para o filme Nine Hours To Rama (1963), como forma de apresentar narrativas alternativas ao cinema clássico, e a possível relação desta linguagem ao trabalho do artista paranaense Poty Lazzarotto, mais especificamente em relação ao painel “O Teatro, a Dança e a Música” (1988), criado e realizado na cidade de Curitiba. Para isso, analiso os conceitos relacionados à montagem cinematográfica, à composição, ao imaginário e à estrutura narrativa, como elementos que possibilitam uma interpretação subjetiva da imagem e do tempo. Os procedimentos metodológicos estão amparados na semiologia e na análise de documentos históricos para construção de uma perspectiva acerca destas obras. Por se tratar de uma pesquisa qualitativa, o método adotado inclui a subjetividade e o contexto como partes importantes desse processo. Os principais resultados encontrados referem-se à história de vida destes dois artistas e aproximam-se em vários aspectos; a rede de relações que estabeleceram para produzir suas obras e tornarem-se conhecidos e as influências artísticas que são comuns a ambos em alguns casos. Quanto às obras há uma semelhança em suas estéticas e em suas narrativas, no entanto, há divergência em relação ao uso da conotação e da denotação para comunicação de suas mensagens. O personagem em comum está representado no arquétipo do criminoso, que figura no imaginário e no inconsciente coletivo. Foram encontradas convergências e divergências nestas obras, mas no conjunto foram evidenciadas as conexões entre as obras analisadas.