Avaliação do status admissional e efeitos da mobilização precoce na força muscular respiratória, na periférica e na funcionalidade de pacientes críticos respirando espontaneamente
A mobilização precoce tem por objetivo manter ou restabelecer a força e a função musculoesquelética, e assim, melhorar o desempenho funcional dos pacientes críticos. Nesse contexto este trabalho traz duas perguntas principais: 1) Os pacientes em respiração espontânea, expostos a condições de restriç...
Main Author: | RICHTRMOC, Maria Karoline de França |
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Other Authors: | CAMPOS, Shirley Lima |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29882 |
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Summary: |
A mobilização precoce tem por objetivo manter ou restabelecer a força e a função musculoesquelética, e assim, melhorar o desempenho funcional dos pacientes críticos. Nesse contexto este trabalho traz duas perguntas principais: 1) Os pacientes em respiração espontânea, expostos a condições de restrição ao leito ou mobilidade reduzida, apresentam déficits de forca muscular respiratória, periférica e desempenho funcional no momento de ingresso na unidade de terapia intensiva (UTI)? e 2) Ha melhora ou manutenção da forca muscular e desempenho funcional desses pacientes quando submetidos a um protocolo de mobilização precoce ao longo da permanência na UTI? Esse trabalho será apresentado em 2 artigos. O artigo 1, um estudo transversal no qual 83 pacientes foram submetidos às avaliações de forca muscular respiratória, periférica e de funcionalidade ate 48 horas admissionais na UTI. Este estudou revelou a presenca de déficits da forca muscular respiratória e reduções da forca de preensão palmar (FPP) de acordo com as equações de predição da normalidade, e ainda o efeito teto no desempenho do teste de forca muscular do Medical Research Council (MRC-s) e das escalas funcionais Medida de Independência Funcional (MIF) e Teste de Função Física em UTI (PFIT-s). O artigo 2, um ensaio clinico não controlado (n=40) avaliou o efeito de um protocolo de mobilização precoce sobre a forca muscular respiratória, a periférica e a funcionalidade na admissão e na alta da UTI de pacientes críticos sob respiração espontânea. Houve melhora significativa para todos os desfechos analisados, sendo mais significativo para pressão inspiratoria máxima, MIF, escala básica de mobilidade (ICF-BMS) e PFIT-s (p< 0,001), escala de estado funcional para a UTI (FSS-ICU) (p=0,001) e pressão expiratória máxima (p=0,002). Diante disso, concluimos que se torna necessária a atenção para o status admissional de pacientes críticos em respiração espontânea, já que foram detectados a presenca de déficits de forca muscular respiratória e FPP em ate 48 horas de permanência na UTI e que, de forma global, a mobilização precoce foi capaz de manter ou melhorar todos os desfechos analisados. |
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