Valoração dos serviços ambientais culturais das praias do município de Tamandaré, litoral sul do estado de Pernambuco, Brasil
A partir do advento da economia ambiental e, posteriormente, a economia ecológica, a área obteve reconhecimento pela ciência ambiental. Apesar da enorme diferença entre elas, ambas têm um claro propósito que é o reconhecimento do valor e a precificação dos recursos naturais, incluído seus processos,...
Main Author: | REIS, Josimar Vieira dos |
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Other Authors: | SELVA, Vanice Santiago Fragoso |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30000 |
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Summary: |
A partir do advento da economia ambiental e, posteriormente, a economia ecológica, a área obteve reconhecimento pela ciência ambiental. Apesar da enorme diferença entre elas, ambas têm um claro propósito que é o reconhecimento do valor e a precificação dos recursos naturais, incluído seus processos, os quais mostram benefícios para a humanidade, como a precificação e a mensuração dos valores dos processos de externalidades, por meio da técnica da valoração ambiental. Dependendo da sua abordagem e representação, a valoração ambiental pode expor cálculos e percepções diferentes, principalmente sobre os serviços ambientais. Diante do exposto, o objetivo desta dissertação foi identificar o valor econômico dos serviços ambientais culturais na zona de visitação da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (APACC), que é uma unidade de conservação federal marinha criada em 1997, sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBIO). Para isso, a metodologia escolhida foi o Método de Valoração Contingente (MVC) sobre a Disposição a Pagar (DAP) do Valor de Uso Direto (VUD) das pessoas em relação à conservação dos serviços ambientais culturais oferecidos pelas praias: Campas e Tamandaré, ambas no município de Tamandaré/PE, que estão inseridas dentro do território da APACC. Foi aplicado um total de 383 questionários nos meses de julho, outubro e dezembro de 2017, por meio do qual se traçou o perfil da amostra a partir do estudo das frequências absolutas e percentuais no que tange às variáveis do questionário. Ademais, foram criados quatro cenários hipotéticos para cada perfil de entrevistados (turistas, munícipes, veranistas e excursionistas), aplicando-se uma análise multivariada através da Regressão Logística Binária, com o objetivo de verificar quais as variáveis ou fatores influenciaram o entrevistado na decisão da disposição ou não a pagar pelos serviços ambientais culturais. Os resultados obtidos mostram uma homogeneidade no tamanho amostral por período de coleta: cerca de 33% para cada mês (julho, outubro e dezembro de 2017), com 53,3% dos entrevistados totais do sexo feminino, contra 46,7% dos masculinos. Em relação ao local de residência, percebeu-se que a grande maioria dos 45,7% eram veranistas, seguido dos turistas, com 24% do total de questionários aplicados. Sobre a escolaridade desses, 41,8% possuem o ensino médio completo e 35,5% curso superior. Além disso, a maioria dos frequentadores, cerca de 42,0%, afirmaram ter renda familiar mensal entre R$ 937,00 a R$ 1.874,00. Por fim, o resultado identificado na valoração ambiental dos serviços ambientais culturais dessa dissertação por indivíduo, entre os cenários (turistas, munícipes, veranistas e excursionistas), corresponde à R$ 10,00, com um intervalo de 95% de confiança. Diante disso, identificamos que os frequentadores têm disposição em pagar uma taxa para a qualidade e conservação ambiental dos serviços ambientais e culturais na APACC. |
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