Efeito de indicadores financeiros, macroeconômicos e de governança corporativa na previsão de insolvência em empresas da B3
O objetivo desse estudo foi analisar o efeito de indicadores financeiros, macroeconômicos e descritivos (qualitativos) de governança e gestão corporativa na previsão de insolvência de empresas da Brasil, Bolsa, Balcão (B3), entre os anos de 2006 e 2016. Foram identificadas as empresas que operam/ope...
Main Author: | BEZERRA, Elenildo Santos |
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Other Authors: | LAGIOIA, Umbelina Cravo Teixeira |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30003 |
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Summary: |
O objetivo desse estudo foi analisar o efeito de indicadores financeiros, macroeconômicos e descritivos (qualitativos) de governança e gestão corporativa na previsão de insolvência de empresas da Brasil, Bolsa, Balcão (B3), entre os anos de 2006 e 2016. Foram identificadas as empresas que operam/operaram na bolsa de valores brasileira em condições de insolvência do setor de consumo cíclico, sendo também incluídas empresas solventes desse setor para fazer a análise conjunta. A presente pesquisa se caracteriza como de natureza quantitativa e descritiva. Quanto as estratégias para obtenção dos dados, o estudo se baseia em pesquisa documental, se utilizando dos bancos de dados Economatica® e ComDinheiro para ter acesso aos dados financeiros e de governança corporativa das empresas e séries temporais do Banco Central e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para os dados macroeconômicos. Para seleção das variáveis do modelo de regressão logística, foi utilizado o método backward stepwise a um nível de significância estatística de 10%, o qual identificou 12 variáveis que são boas preditoras de insolvência de empresas, sendo elas: 9 (nove) variáveis de características financeira (Participação de capitais de terceiros, Endividamento total, Retorno sobre o ativo, Liquidez geral, Composição do endividamento, Giro do ativo, Imobilização do patrimônio líquido, Endividamento oneroso e Ciclo Financeiro), 1 (uma) variável macroeconômica (Produto Interno Bruto) e as (2) duas variáveis de governança corporativa (Nível de Governança Corporativa e Atraso na divulgação de demonstrações financeiras). O número de classificações corretas do modelo foi de 89,5%, com um valor de Pseudo R2 = 0.4872, e ausência de colinearidade, o que condiciona o modelo a uma boa avaliação e validação. Os resultados da regressão levam a reflexão de que as empresas devem analisar os indicadores financeiros, pois sempre trazem boas informações acerca das condições da empresa, principalmente as variáveis evidenciadas no modelo. Não obstante, as empresas devem estar analisando as condições macroeconômicas a fim de identificar oportunidades e ameaças, transformando esse acompanhamento em estratégias a serem utilizadas pela empresa para que não entre em situações adversas a sua operação, decisões estas refletidas muitas vezes em sua estrutura de governança corporativa. |
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