Efeitos da atividade física voluntária materna sobre testes de resistência aeróbia e muscular máximas na prole de ratos adulto jovem

O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da atividade física voluntária materna (AFVM) sobre a resistência aeróbia e muscular máximas da prole de ratos adulto jovem. Foram utilizadas dez ratas praticantes de Atividade Física Voluntária (AFV) por um período de adaptação de 30 dias, de...

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Main Author: CHAGAS, Guilherme Souza
Other Authors: ARAGÃO, Raquel da Silva
Format: bachelorThesis
Language: por
Published: 2019
Subjects:
Online Access: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30213
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spelling ir-123456789-302132019-04-13T05:06:04Z Efeitos da atividade física voluntária materna sobre testes de resistência aeróbia e muscular máximas na prole de ratos adulto jovem CHAGAS, Guilherme Souza ARAGÃO, Raquel da Silva GUIMARÃES, Mayara Alves Leal http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757653A9 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4404710U6 Atividade Física Pesquisa Atividade Física Voluntária Materna- Ratas Plasticidade Fenotípica- Ratas Testes de Resistência Máxima- Ratas ::Ciências da Saúde O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da atividade física voluntária materna (AFVM) sobre a resistência aeróbia e muscular máximas da prole de ratos adulto jovem. Foram utilizadas dez ratas praticantes de Atividade Física Voluntária (AFV) por um período de adaptação de 30 dias, de gestação de 21 dias e lactação de 14 dias em gaiola específica para esta atividade. As gaiolas de atividade física voluntária (GAFV) continham um cicloergômetro acoplado a um ciclocomputador que mensurava as variáveis da AFV das ratas. As ratas classificadas de acordo com o nível de AFV diária, em Muito Ativa ou Inativa (MA>5,0; I≤1,0 km/dia). Aos 60 dias de vida, foram escolhidos aleatoriamente dois filhotes machos de cada ninhada para realizarem os testes máximos. Foram dois testes, um para cada animal. No teste de resistência aeróbia máxima (TRAM) os animais foram colocados na esteira automática, com velocidade de 0,3 Km/h, a cada 3 minutos essa velocidade foi aumentada em 0,3 Km/h, até que o animal fosse incapaz de manter a velocidade de corrida. O outro animal realizou teste de resistência muscular máxima (TRMM), onde o animal teve que subir a extensão de uma escada com uma sobrecarga presa a cauda. O teste iniciou com uma carga de 75% do peso do animal e a cada subida realizada com sucesso foi adicionado 10% do peso, até que o animal não conseguisse subir, a última subida realizada sem falha foi considerada a carga máxima do animal. No TRAM não obtivemos diferença significativa entre os grupos, em nenhum dos parâmetros avaliados quando comparado o grupo Muito Ativo ao Inativo. Para o TRMM, a sobrecarga máxima carregada pelo animal apresentou-se maior nos filhotes de mães muito ativas quando comparado aos de mães inativas (MA=317,5±21,62; I=219,0±25,75, em g, p=0,0271). Na carga máxima relativa, observamos que animais oriundos de mães muito ativas subiram com maior carga do que os de mães inativas (MA=121,7±9,61; I=93,3±6,0, em %, p=0,0234). A prole de mães muito ativa realizou mais subidas na escada quando comparada com os de mães inativas (MA=10,67±1,2; I=6,33±0,6, p=0,0084). Conclui-se que a AFVM melhora a performance dos filhotes no TRMM na escada, apresentando aumento da sobrecarga, da carga máxima relativa ao peso corporal e do número de subidas. Contudo, AFVM não modificou a performance dos filhotes no TRMA em esteira. Nossos achados estão de acordo com estudos que testam a hipótese da plasticidade fenotípica e abrem uma possibilidade para o entendimento dos efeitos da atividade física voluntária sobre a prole, além de abrir a indicar que a AFVM seria capaz de alterar o número e a tipagem de fibras musculares esqueléticas. The aim of this study was to evaluate the effect of maternal voluntary physical activity (MVPA) on aerobic endurance and maximum of young adult offspring muscle. We used ten practitioners rats Voluntary Physical Activity (VPA) for an adjustment period of 30 days, 21 days of gestation and lactation 14 days in specific cage for this activity. Cages of voluntary physical activity (VPA) contained a cycle ergometer attached to a cycling computer that mensure the variables of AFV of rats. All were classified according to the level of daily VPA in Very Active or Inactive (MA> 5.0; I≤1,0 km / day). At 60 days old, they were randomly selected two male pups from each litter to carry the maximum tests. There were two tests, one for each animal. At maximum aerobic endurance test (MAET), the animals were placed in the automatic belt at a speed of 0.3 km / h every 3 minutes this speed was increased by 0.3 km / h until the animal was unable to keep the running speed. The other animal performed maximum muscular endurance test (MMET), where the animal had to climb the length of a ladder with an overhead attached to the tail. The test began with a load of 75% of the weight of the animal and each successfully performed rise was added 10% by weight, until the animal unable to climb the last climb performed without failure was deemed the maximum loading of the animal. In MAET we obtained no significant difference between the groups in any of the parameters evaluated when compared to the group Very Active Idle. For MMET, the maximum overhead charged by the animal was higher in the offspring of mothers very active compared to inactive mothers (VA = 317.5 ± 21.62; I = 219.0 ± 25.75 in g p = 0.0271). The maximum relative load, we observed that animals from very active mothers rose more load than those of inactive mothers (MA = 121.7 ± 9.61; I = 93.3 ± 6.0, in%, p = 0 , 0234). The offspring of very active mothers held further up the ladder compared with the inactive mothers (VA = 10.67 ± 1.2, I = 6.33 ± 0.6, p = 0.0084). It is concluded that the MVPA improves the performance of the chicks in the MAET on the stairs, an increase of overload, the maximum load on the body weight and the number rises. However, MVPA has not changed the performance of chicks in MMET treadmill. Our findings are consistent with studies testing the hypothesis of phenotypic plasticity and open a possibility for understanding the effects of voluntary physical activity on the offspring, and open to indicate that MVPA would be able to change the number and fiber typing skeletal muscle. 2019-04-12T11:17:57Z 2019-04-12T11:17:57Z 2016-12-02 2019-04-12 bachelorThesis CHAGAS, G. S. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30213 por openAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 36 p.
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CHAGAS, Guilherme Souza
Efeitos da atividade física voluntária materna sobre testes de resistência aeróbia e muscular máximas na prole de ratos adulto jovem
description O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da atividade física voluntária materna (AFVM) sobre a resistência aeróbia e muscular máximas da prole de ratos adulto jovem. Foram utilizadas dez ratas praticantes de Atividade Física Voluntária (AFV) por um período de adaptação de 30 dias, de gestação de 21 dias e lactação de 14 dias em gaiola específica para esta atividade. As gaiolas de atividade física voluntária (GAFV) continham um cicloergômetro acoplado a um ciclocomputador que mensurava as variáveis da AFV das ratas. As ratas classificadas de acordo com o nível de AFV diária, em Muito Ativa ou Inativa (MA>5,0; I≤1,0 km/dia). Aos 60 dias de vida, foram escolhidos aleatoriamente dois filhotes machos de cada ninhada para realizarem os testes máximos. Foram dois testes, um para cada animal. No teste de resistência aeróbia máxima (TRAM) os animais foram colocados na esteira automática, com velocidade de 0,3 Km/h, a cada 3 minutos essa velocidade foi aumentada em 0,3 Km/h, até que o animal fosse incapaz de manter a velocidade de corrida. O outro animal realizou teste de resistência muscular máxima (TRMM), onde o animal teve que subir a extensão de uma escada com uma sobrecarga presa a cauda. O teste iniciou com uma carga de 75% do peso do animal e a cada subida realizada com sucesso foi adicionado 10% do peso, até que o animal não conseguisse subir, a última subida realizada sem falha foi considerada a carga máxima do animal. No TRAM não obtivemos diferença significativa entre os grupos, em nenhum dos parâmetros avaliados quando comparado o grupo Muito Ativo ao Inativo. Para o TRMM, a sobrecarga máxima carregada pelo animal apresentou-se maior nos filhotes de mães muito ativas quando comparado aos de mães inativas (MA=317,5±21,62; I=219,0±25,75, em g, p=0,0271). Na carga máxima relativa, observamos que animais oriundos de mães muito ativas subiram com maior carga do que os de mães inativas (MA=121,7±9,61; I=93,3±6,0, em %, p=0,0234). A prole de mães muito ativa realizou mais subidas na escada quando comparada com os de mães inativas (MA=10,67±1,2; I=6,33±0,6, p=0,0084). Conclui-se que a AFVM melhora a performance dos filhotes no TRMM na escada, apresentando aumento da sobrecarga, da carga máxima relativa ao peso corporal e do número de subidas. Contudo, AFVM não modificou a performance dos filhotes no TRMA em esteira. Nossos achados estão de acordo com estudos que testam a hipótese da plasticidade fenotípica e abrem uma possibilidade para o entendimento dos efeitos da atividade física voluntária sobre a prole, além de abrir a indicar que a AFVM seria capaz de alterar o número e a tipagem de fibras musculares esqueléticas.
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