Pode a atividade física voluntária durante a infância favorecer o estabelecimento de fenótipo ativo em ratos adultos?

O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da atividade física voluntária (AFV) precoce sobre o estabelecimento de fenótipo ativo em ratos na idade adulta. Foram utilizados ratos albinos da linhagem Wistar que foram mantidos em biotério de experimentação, com temperatura de 23°C  2, nu...

Full description

Main Author: PATRÍCIO, Franciele Conceição
Other Authors: SANTOS, Adriano Bento
Format: bachelorThesis
Language: por
Published: 2019
Subjects:
Online Access: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30215
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Summary: O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da atividade física voluntária (AFV) precoce sobre o estabelecimento de fenótipo ativo em ratos na idade adulta. Foram utilizados ratos albinos da linhagem Wistar que foram mantidos em biotério de experimentação, com temperatura de 23°C  2, num ciclo invertido 12/1 2h [ciclo claro (18:00 às 06:00h) e ciclo escuro (06:00 às 18:00h)] e livre acesso à água e ração. No terceiro dia de vida dos filhotes foi feita a sexagem e ajustada a ninhada para um “n” de 8 filhotes, tendo no mínimo 2 machos por ninhada. Aos 21 dias de idade foi realizado o desmame e os animais foram alocados individualmente nas gaiolas até os 92 dias. O Grupo Controle (C) permaneceu na gaiola de padrão de biotério dos 21 aos 65 dias e após os 65 dias de idade, foram transferidos para a gaiola de atividade física voluntária (GAFV) onde permaneceram até os 92 dias. As coletas de atividade física foram realizadas diariamente às seis da manhã e às seis da noite do desmame aos 92 dias para os animais da GAFV e dos 65 aos 92 dias de idade para o grupo C. A AFV, evolução ponderal e ingestão alimentar foi mensurada a cada três dias do desmame aos 92 dias de idade. Para a comparação entre os grupos foi empregado o teste T de Student’s e Correlação de Pearson’s para correlacionar o tempo e a distância dedicada à AFV do desmame aos 65 dias com o nível de atividade física de ratos na idade adulta. O referido projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro de Ciências Biológicas (Processo nº 23076018782/201205), da Universidade Federal de Pernambuco e a manipulação e os cuidados com os animais seguiram as recomendações do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA). Não foram encontradas diferenças entre os grupos dos 21 aos 65 dias de idade e dos 65 aos 92 dias para Consumo Alimentar (C=61,43±2,91g; GAFV=62,30±4,08g; p=0,8634 e C=73,15±3,77g; GAFV=81,88±1,93g; p=0,054), Peso Corporal (C=172±20,71g; GAFV=163,7±20,66g; p=0,78) e Percentual de Ganho de Peso (C=332,1±47,84; GAFV=300±47; p=0,63 e C=634,9±16,21; GAFV=651,9±15,59; p=046). O nível de AFV adotado pelos animais da GAFV parece não ter sido capaz de alterar os parâmetros estudados quando comparados ao grupo C. O padrão de atividade física adotado pelos animais pode ter sido influenciado pelo isolamento social precoce.