Efeitos da vibração de corpo inteiro sobre o balanço autonômico cardíaco em transplantados renais
A principal causa de mortalidade após o transplante renal é cardiovascular. A prática do exercício físico vem sendo utilizada como um tratamento para reduzir o risco cardiovascular nesses pacientes, entretanto, a adesão ainda é baixa. A vibração de corpo inteiro (VCI) representa um método alternativ...
Main Author: | MAIA, Tuíra Oliveira |
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Other Authors: | MARINHO, Patrícia Érika de Melo |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31644 |
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Summary: |
A principal causa de mortalidade após o transplante renal é cardiovascular. A prática do exercício físico vem sendo utilizada como um tratamento para reduzir o risco cardiovascular nesses pacientes, entretanto, a adesão ainda é baixa. A vibração de corpo inteiro (VCI) representa um método alternativo seguro que necessita de um esforço limitado para pacientes doentes renais crônicos que comumente demonstram intolerância a exercícios com intensidades altas. Esta dissertação será apresentada em três artigos, sendo uma revisão e dois artigos originais. A revisão objetiva verificar os efeitos de protocolos de exercícios sobre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e sobre o consumo de oxigênio máximo (VO2máx). O primeiro artigo original objetiva avaliar os efeitos da VCI sobre a variabilidade da frequência cardíaca e outros parâmetros cardiorrespiratórios através de um ensaio clínico, duplo cego, controlado e randomizado. A pesquisa foi aprovada no comitê de ética em pesquisa da UFPE e registrado no Clinical Trials. Foram recrutados pacientes do ambulatório de nefrologia do Hospital das Clínicas da UFPE e do Real Hospital Português. Os pacientes transplantados realizaram a intervenção por 12 semanas, 2 vezes por semana e foram alocados nos grupos: grupo VCI (realização de exercício de VCI na plataforma vibratória) e grupo Sham (simula o treinamento na plataforma vibratória com a reprodução do ruído). Além desses dois grupos, um grupo controle com indivíduos sem doença renal, participou do treinamento em VCI para comparação com os outros dois grupos. Os indivíduos de todos os grupos fizeram avaliação da variabilidade da frequência cardíaca através do Holter 24 horas e parâmetros cardiorrespiratórios através do teste ergométrico. O total de participantes do estudo foram 18 (6 no grupo VCI, 6 no grupo Sham e 6 no grupo controle) com 4 perdas de seguimento. Os resultados demonstraram que o uso da VCI no protocolo de 12 semanas não promoveu alterações significativas na VFC e nos parâmetros cardiorrespiratórios, e tais resultados podem ter sido causados pela heterogeneidade das características encontradas nos transplantados renais avaliados. O segundo artigo representou os resultados encontrados no estudo experimental em uma série de casos objetivando apresentar os efeitos do treinamento de VCI individualmente. Foram encontradas modificações positivas nos parâmetros da VFC e cardiovasculares, no entanto, os resultados encontrados não foram homogêneos nos transplantados renais. |
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