Sífilis em gestantes no Brasil de 2008 a 2017: um agravo sem controle
A sífilis é uma doença de distribuição mundial, com maior prevalência em países em desenvolvimento que determina sérias implicações para a saúde mulher grávida e seu concepto. Analisar o Perfil epidemiológico da Sífilis em gestantes no Brasil, no período de 2008 a 2017. Foi desenvolvido um estudo...
| Main Author: | SOUZA, Lilian Serafim de |
|---|---|
| Other Authors: | SILVA, Ana Lúcia Andrade da |
| Format: | bachelorThesis |
| Language: | por |
| Published: |
2019
|
| Subjects: | |
| Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31922 |
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ir-123456789-31922 |
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ir-123456789-319222019-08-20T05:06:06Z Sífilis em gestantes no Brasil de 2008 a 2017: um agravo sem controle SOUZA, Lilian Serafim de SILVA, Ana Lúcia Andrade da http://lattes.cnpq.br/6259921988012563 Sifílis Doenças Sexualmente Transmissíveis Gestantes ::Ciências da Saúde A sífilis é uma doença de distribuição mundial, com maior prevalência em países em desenvolvimento que determina sérias implicações para a saúde mulher grávida e seu concepto. Analisar o Perfil epidemiológico da Sífilis em gestantes no Brasil, no período de 2008 a 2017. Foi desenvolvido um estudo quantitativo ecológico de séries temporais, utilizando-se dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da Secretaria de Vigilância à Saúde do Ministério da Saúde. No Brasil, entre 2008 a 2017 foram registrados 223.302 casos de sífilis em gestantes. A taxa de detecção do agravo apresentou tendência crescente estatisticamente significante no país, nas cinco Macrorregiões, nos 27 Estados e no Distrito Federal. Houve expansão da prevalência do agravo também em todo território nacional. A maioria dos casos ocorreu entre as gestantes com idade de 20 a 29 anos, pardas e pretas. No segundo quinquênio, um terço dos casos foram diagnosticados no terceiro trimestre da gestação. Entre as mães dos filhos acometidos pela Sífilis Congênitas, mais de 33% receberam diagnóstico no momento do parto e apenas 4% foi tratada adequadamente, no segundo quinquênio avaliado. Em que pese a inegável qualificação da Vigilância da Sífilis em gestantes, no período estudado, a sua ocorrência nos níveis mensurados, quando os meios diagnóstico e tratamento são acessíveis, é injustificável e urge por intervenções a curto, médio e longo prazos. Syphilis is a disease of worldwide distribution, with higher prevalence in developing countries that determines serious implications for pregnant woman health and its concept. To analyze the epidemiological profile of syphilis in pregnant women in Brazil from 2008 to 2017. An ecological quantitative study of time series was developed using secondary data secondary data provided by the Department of Surveillance, Prevention and Control of Infections Results: In Brazil, between 2008 and 2017, 223,302 cases of syphilis were registered in pregnant women. The rate of detection of the disease showed a statistically significant increasing tendency in the country, in the five Macroregions, in the 27 states and in the Federal District. There was also an increase in the prevalence of the disease throughout the national territory. The majority of cases occurred among pregnant women aged 20 to 29, brown and black. In the second quinquennial, one third of the cases were diagnosed in the third trimester of gestation. Among the mothers of the children affected by congenital syphilis, more than 33% were diagnosed at the time of delivery and only 4% were adequately treated in the second five-year period. In spite of the undeniable qualification of the surveillance of syphilis in pregnant women during the study period, their occurrence at measured levels, when the means of diagnosis and treatment are accessible, is unjustifiable and is urgent for short-, medium- and long-term interventions. 2019-08-19T20:15:58Z 2019-08-19T20:15:58Z 2019-07-09 2019-08-19 bachelorThesis SOUZA, L. S. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31922 por embargoedAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 41 p. |
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REPOSITORIO UFPE |
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Sifílis Doenças Sexualmente Transmissíveis Gestantes ::Ciências da Saúde |
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Sifílis Doenças Sexualmente Transmissíveis Gestantes ::Ciências da Saúde SOUZA, Lilian Serafim de Sífilis em gestantes no Brasil de 2008 a 2017: um agravo sem controle |
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A sífilis é uma doença de distribuição mundial, com maior prevalência em países em
desenvolvimento que determina sérias implicações para a saúde mulher grávida e seu
concepto. Analisar o Perfil epidemiológico da Sífilis em gestantes no Brasil, no período de
2008 a 2017. Foi desenvolvido um estudo quantitativo ecológico de séries temporais,
utilizando-se dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Vigilância, Prevenção
e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da Secretaria de Vigilância à
Saúde do Ministério da Saúde. No Brasil, entre 2008 a 2017 foram registrados 223.302 casos
de sífilis em gestantes. A taxa de detecção do agravo apresentou tendência crescente
estatisticamente significante no país, nas cinco Macrorregiões, nos 27 Estados e no Distrito
Federal. Houve expansão da prevalência do agravo também em todo território nacional. A
maioria dos casos ocorreu entre as gestantes com idade de 20 a 29 anos, pardas e pretas. No
segundo quinquênio, um terço dos casos foram diagnosticados no terceiro trimestre da
gestação. Entre as mães dos filhos acometidos pela Sífilis Congênitas, mais de 33%
receberam diagnóstico no momento do parto e apenas 4% foi tratada adequadamente, no
segundo quinquênio avaliado. Em que pese a inegável qualificação da Vigilância da Sífilis em
gestantes, no período estudado, a sua ocorrência nos níveis mensurados, quando os meios
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