Análise da variabilidade genética do oncogênese E5 dos HPVs 16 e 31 circulantes no estado de Pernambuco, Brasil
As infecções causadas pelos HPVs representam a principal causa para o surgimento do câncer cervical. Os genótipos mais comuns e com ampla distribuição no nordeste brasileiro são os do HPV16 e 31. O estudo das variantes do oncogene E5 destes genótipos, tem mostrado a sua participação em inúmeros proc...
Main Author: | SILVA JÚNIOR, Antônio Humberto Pereira da |
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Other Authors: | FREITAS, Antonio Carlos de |
Format: | doctoralThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32257 |
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Summary: |
As infecções causadas pelos HPVs representam a principal causa para o surgimento do câncer cervical. Os genótipos mais comuns e com ampla distribuição no nordeste brasileiro são os do HPV16 e 31. O estudo das variantes do oncogene E5 destes genótipos, tem mostrado a sua participação em inúmeros processos celulares, agindo na regulação dos fatores de crescimento e de proliferação celular, além de atuarem no escape imunológico. Neste estudo, investigamos a circulação de variantes do oncogene E5 dos HPVs 16 e 31 e avaliamos in silico, as possíveis repercussões biológicas destes polimorfismos. As sequências gênicas obtidas de amostras cervicais foram sequenciadas e os polimorfismos identificados com o auxílio do software MEGA6. A estrutura secundária foi obtida pelo software PSIPRED, a pressão de seleção estimadas pelo software PAML e os epítopos mapeados com o auxílio da plataforma IEDB. Dentre as amostras HPV positivas, 24/93 foram HPV16 (sete polimorfismos identificados) e 35/93 foram HPV31 (dez polimorfismos identificados). Para o HPV16, as mutações I44L e I65V foram relacionadas ao aumento e à redução da estabilidade da proteína, respectivamente, e para o HPV31, o polimorfismo P56A foi predito como uma mutação estabilizante. As mutações encontram-se sob diferentes formas de seleção e diversos epítopos foram mapeados com alelos MHC-I e MHC-II. Estes resultados contribuem para o entendimento da distribuição geográfica das variantes e no desenvolvimento de novas estratégias imunoterapêuticas. |
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