Grupo social e os sentidos compartilhados como unidades de análise: uma perspectiva metodológica da teoria das representações sociais no processo configurativo do Design
Esta pesquisa faz uma reflexão a cerca dos esforços metodológicos no campo do Design, identificando pelo menos três perspectivas claras, principalmente, a partir da década de 1960: metodologias com foco no artefato, no processo e, mais contemporaneamente, com foco no usuário. Este percurso histórico...
Main Author: | MONTEIRO, Maria Carolina Maia |
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Other Authors: | CAMPELLO, Silvio Romero Botelho Barreto |
Format: | doctoralThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
|
Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32724 |
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ir-123456789-327242019-09-13T05:05:46Z Grupo social e os sentidos compartilhados como unidades de análise: uma perspectiva metodológica da teoria das representações sociais no processo configurativo do Design MONTEIRO, Maria Carolina Maia CAMPELLO, Silvio Romero Botelho Barreto http://lattes.cnpq.br/6722380750557748 http://lattes.cnpq.br/2146841563850436 Metodologias de Design Teoria das Representações Sociais Teoria da Atividade Design Thinking Canvas Esta pesquisa faz uma reflexão a cerca dos esforços metodológicos no campo do Design, identificando pelo menos três perspectivas claras, principalmente, a partir da década de 1960: metodologias com foco no artefato, no processo e, mais contemporaneamente, com foco no usuário. Este percurso histórico acompanha o caminho do Design para se afirmar como campo de conhecimento próprio, de modo que o permita ser, inclusive, ensinado e aprendido. Denota também a interdisciplinaridade da atividade e as influências que sofreu ao longo do seu estabelecimento, ora mais próximo do rigor e da objetividade do campo das Ciências Exatas, ora mais alinhado com o campo das Ciências Humanas, em uma perspectiva ampliada do uso dos artefatos e sua inserção nas culturas material e imaterial. Também apresenta proposta de uso de um instrumental teórico e metodológico próprio do campo da Psicologia Social, mais especificamente da Teoria das Representações Sociais, como forma de subsidiar os designers com informações sobre os sentidos compartilhados pelo senso comum a cerca dos temas relevantes para o problema de projeto, assegurando uma imersão mais aprofundada no campo simbólico que permeia o uso dos artefatos. Neste sentido, dialoga com a Teoria da Atividade, já preocupada em entender os sistemas de atividades humanas onde os artefatos de Design estão inseridos, e, por fim, apresenta os resultados obtidos com a realização de dois experimentos junto aos alunos da graduação em Design da UFPE. Os resultados apontam caminhos para a complementariedade entre as duas teorias e sugerem a relevância de atualizar o campo das metodologias de Design para considerar não apenas o sujeito usuário dos artefatos como unidade de análise, mas também os grupos sociais, diante da impossibilidade de existência deste sujeito sem as relações com os grupos dos quais participa, seja por condição (classe social, local de nascimento ou moradia, gênero) ou por adesão e pertencimento. This research makes a reflection about the methodological efforts in the field of Design, identifying at least three clear perspectives, mainly, from the 60's: methodologies with focused in the artifact, in the process and, more contemporaneously, with a focus on the user. This historical perspective follows the path of Design to affirm itself as a field of knowledge that can be even taught and learned, but also denotes the interdisciplinarity of the activity and the influences it has undergone throughout its establishment, sometimes closer to rigor and of the objectivity of the field of Exact Sciences, other times more aligned with the field of Human Sciences, in an extended perspective of the use of artifacts and their insertion in material and immaterial cultures. It also presents a proposal for the use of a theoretical and methodological approach in the field of Social Psychology, specifically the Theory of Social Representations, as a way to subsidize the designers with information about the common sense shared by the subjects believed to be relevant to an immersion more in depth in the symbolic field that permeates the use of artifacts. In this sense, this proposal dialogues with the Theory of Activity, already concerned with understanding the human activity systems where the Design artifacts are inserted, and, finally, presents the results obtained with the accomplishment of two experiments with students of the graduation in Design at Federal University of Pernambuco (UFPE). The results point to the complementarity between the two theories and suggest the relevance of updating the field of Design methodologies to consider not only the individual user of the artifacts as a unit of analysis but also the social groups, given the impossibility of existence of this subject without the relations with the groups in which his or her participates, either by condition (social class, place of birth, gender etc) or by adhesion and belonging. 2019-09-12T19:08:39Z 2019-09-12T19:08:39Z 2018-07-26 doctoralThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32724 por embargoedAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Design |
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REPOSITORIO UFPE |
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Metodologias de Design Teoria das Representações Sociais Teoria da Atividade Design Thinking Canvas |
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Esta pesquisa faz uma reflexão a cerca dos esforços metodológicos no campo do Design, identificando pelo menos três perspectivas claras, principalmente, a partir da década de 1960: metodologias com foco no artefato, no processo e, mais contemporaneamente, com foco no usuário. Este percurso histórico acompanha o caminho do Design para se afirmar como campo de conhecimento próprio, de modo que o permita ser, inclusive, ensinado e aprendido. Denota também a interdisciplinaridade da atividade e as influências que sofreu ao longo do seu estabelecimento, ora mais próximo do rigor e da objetividade do campo das Ciências Exatas, ora mais alinhado com o campo das Ciências Humanas, em uma perspectiva ampliada do uso dos artefatos e sua inserção nas culturas material e imaterial. Também apresenta proposta de uso de um instrumental teórico e metodológico próprio do campo da Psicologia Social, mais especificamente da Teoria das Representações Sociais, como forma de subsidiar os designers com informações sobre os sentidos compartilhados pelo senso comum a cerca dos temas relevantes para o problema de projeto, assegurando uma imersão mais aprofundada no campo simbólico que permeia o uso dos artefatos. Neste sentido, dialoga com a Teoria da Atividade, já preocupada em entender os sistemas de atividades humanas onde os artefatos de Design estão inseridos, e, por fim, apresenta os resultados obtidos com a realização de dois experimentos junto aos alunos da graduação em Design da UFPE. Os resultados apontam caminhos para a complementariedade entre as duas teorias e sugerem a relevância de atualizar o campo das metodologias de Design para considerar não apenas o sujeito usuário dos artefatos como unidade de análise, mas também os grupos sociais, diante da impossibilidade de existência deste sujeito sem as relações com os grupos dos quais participa, seja por condição (classe social, local de nascimento ou moradia, gênero) ou por adesão e pertencimento. |
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